Demitido após o empate do Cuiabá diante do Juventude, pela primeira rodada do Campeonato Brasileiro, o treinador Alberto Valentim abriu o jogo sobre os bastidores de sua saída nesta segunda-feira (31), em entrevista ao programa “Seleção SporTV”, do canal a cabo do Grupo Globo.

Valentim deixou o comando do Cuiabá no último sábado (Foto: Gil Gomes/AGIF)
Valentim deixou o comando do Cuiabá no último sábado (Foto: Gil Gomes/AGIF)

A relação com o vice-presidente do clube, Cristiano Dresch, foi chave: “No domingo, fomos campeões, falamos 47 minutos, porque respeito muito as hierarquias, mas tudo tem um limite. Então, quando uma coisa começa a ser levada muito para dentro do campo, querendo quase obrigar que eu colocasse certos jogadores ou tirasse outros”.

Segundo o treinador, as situações internas no Cuiabá foram determinantes para a saída: “Isso já fica um pouco demais, o relacionamento começa a ficar um pouco desgastado. Na semana que passou, ele foi muito incisivo em algumas colocações”, disse Valentim, que deixou o Cuiabá invicto.

Ele ainda revelou que sabia previamente da demissão: “Depois do empate, pelo que eu soube quinta e sexta-feira… Eu até imaginava e não quis externar isso para ninguém, nem dentro da minha casa, para minha mulher, e nem para os jogadores porque eu não queria colocar uma pressão a mais do que todos eles já têm”.

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As insinuações que surgiram, de acordo com Valentim, são falsas: “Foram inverdades muito nojentas, uma nojentíssima que foi em relação à minha vida pessoal e a família também do Cristiano Dresch. A outra que não é verdade é que eu tive uma discussão com o Elton (atacante)”.