Jogos Olímpicos de 2024 batem recorde

Jogos Olímpicos de Paris-2024 alcançam um novo marco histórico ao vender 8,6 milhões de ingressos, superando o recorde anterior dos Jogos de Atlanta-1996, que tinha comercializado 8,3 milhões de bilhetes. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (11) pelo presidente do Comitê Organizador, Tony Estanguet.

Jogos Olímpicos de Paris 2024 – Foto: Instagram @parisfranceofficial
Jogos Olímpicos de Paris 2024 – Foto: Instagram @parisfranceofficial

“Era um recorde que os Jogos de Atlanta-1996 tinham até agora com 8,3 milhões de ingressos vendidos. Superamos este número há algum tempo e agora estamos em 8,6 milhões na parte olímpica e mais de um milhão na parte paralímpica”, declarou Estanguet.

Os números exatos de vendas de ingressos em edições anteriores dos Jogos não são oficialmente divulgados e são controlados pelo Comitê Olímpico Internacional (COI). “Somente o COI tem estes números e, de fato, foram eles que nos avisaram do recorde”, acrescentou o presidente do Comitê Organizador dos Jogos de Paris.

Os organizadores dos Jogos Olímpicos de Paris têm como meta a venda de 10 milhões de ingressos para os Jogos Olímpicos, que ocorrerão de 26 de julho a 11 de agosto, e mais 2,8 milhões para os Jogos Paralímpicos, programados de 28 de agosto a 8 de setembro. Apesar de contatada pela imprensa internacional, a organização internacional ainda não confirmou oficialmente a informação do recorde.

Rio Sena ainda não tem condições de receber Jogos

Os Jogos Olímpicos de Paris estão prestes a começar, mas um problema ainda persiste e assola os organizadores das provas de natação: a qualidade da água no rio Sena, um dos principais cartões postais da cidade francesa.

As autoridades francesas destinaram 1,4 bilhões de euros (1,5 bilhões de dólares) nos últimos dez anos para despoluir o rio Sena, incluindo a modernização do sistema de esgoto de Paris e a construção de novas instalações de tratamento e armazenamento de água.

Apesar desses esforços, tempestades intensas continuam a sobrecarregar a rede de águas residuais, que em parte data do século XIX, resultando em despejos de esgoto não tratado diretamente no rio.

Testes recentes, divulgados recentemente, mostraram que os níveis de E. Coli no Sena, um indicador de contaminação fecal, frequentemente superaram em duas vezes o limite máximo permitido para a natação olímpica durante a semana de 10 a 16 de junho.