Chuva de prata atrasou jogo
O começo da partida entre Internacional e Flamengo foi postergado por 25 minutos, devido a um acontecimento inusitado. Uma chuva de papel picado cobriu o gramado do Beira-Rio antes do início do jogo de volta das oitavas da Libertadores nesta quarta-feira (20).

Além da eliminação colorada com a derrota por 2 a 0, o episódio deve acarretar um grande prejuízo financeiro para o clube gaúcho. Conforme o regulamento da Conmebol, é estabelecido um valor por minuto de atraso nas fases mata-mata aos clubes mandantes.
Se o tempo for de 15 minutos, é prevista uma cobrança de US$ 20 mil à equipe, além de US$ 50 mil ao treinador caso este seja o responsável. Depois deste período, os valores sobem para US$ 50 mil à instituição, ou R$ 274 mil na cotação atual.
Como a multa é cobrada?
Assim que é encerrada a participação de uma equipe na Libertadores, a Conmebol efetua o pagamento do total arrecadado pelo clube na competição. O valor da multa é descontado diretamente.
Conforme informações de GZH, o Internacional abriu uma investigação para apurar o caso e punir os responsáveis pela chuva de prata com a demissão dos profissionais.
De acordo com o repórter Jocimar Farina, a ação foi proposital e partiu da vice-presidência de Relacionamento Social do clube alvirrubro. Além disso, a projeção do material teria ocorrido do lado oposto ao planejado, com a intenção original do papel picado não atingir o gramado.
Erro na compra do material
O comentarista Diogo Olivier, de GZH, acrescentou que o papel comprado pelo Internacional era para ter sido branco, e não de prata. Além disso, a quantidade adquirida também teria sido exagerada.
Por fim, Jocimar Farina esclareceu que o papel picado estava previsto para ser jogado antes do confronto entre Internacional x Fluminense pela Copa Betano do Brasil, em 30 de julho. Entretanto, a Brigada Militar não autorizou a ação.