O Internacional finalizou a temporada de 2025 e não perdeu tempo para dar os primeiros passos visando a jornada de 2026. Desta forma, mudanças já ocorreram no Clube do Povo, que tem a missão de corrigir erros e superar os problemas que ficaram nítidos no ano.

A medida que mais chamou atenção foi a contratação de Pezzolano como técnico, o uruguaio chega como o sexto treinador estrangeiro da gestão de Alessandro Barcellos.
Outra medida que foi oficializada na última quinta-feira (18), foi a contratação de Abel Braga como diretor técnico do Colorado. O histórico ex-treinador, foi essencial nas duas últimas rodadas que salvaram o Inter do rebaixamento e vai permanecer.
Na apresentação oficial de Abel Braga, veio à tona os bastidores saída de D’Alessandro, que deixou o clube no processo de reformulação. A entrevista foi detalhada pelo portal Revista Colorada.
O que Abel revelou sobre saída de D’Alessandro?
Abel não escondeu o sentimento de frustração com a saída do ex-camisa 10. “Eu lamentei a saída do D’Ale. Fiquei surpreendido. Ele achou que era o momento”, afirmou o dirigente. Segundo Abel, a decisão partiu do próprio D’Alessandro, que entendeu ser o encerramento de um ciclo dentro do Beira-Rio, mesmo ainda tendo grande respaldo interno e identificação com o clube.
O diretor técnico confessou que tentou barrar a saída, conversando com D’Ale sobre a possibilidade de permanecer. “Tentei demovê-lo, afirmou Abel, que ressaltou como o ex-jogador desempenhava uma função crucial e positiva junto ao elenco.
Abelão tentou colocar D’Ale como técnico
Além disso, Abel trouxe à tona um bastidor pouco conhecido: a possibilidade de D’Alessandro assumir uma função ainda maior no clube. “Tive uma conversa para colocá-lo como técnico também”, revelou. A ideia era aproveitar o conhecimento profundo que o argentino tem do Inter, sua leitura de jogo e sua liderança, projetando um futuro no comando técnico ou em uma função ainda mais estratégica dentro do futebol.
Para Abel, a permanência de D’Alessandro seria fundamental neste momento de transição, especialmente com a chegada de um novo treinador e mudanças na estrutura do departamento de futebol. “Ele era importante, um ídolo da torcida e estando junto sempre ajuda”, destacou. A avaliação interna era de que a presença do argentino facilitaria processos, reduziria ruídos e ajudaria na adaptação de novos profissionais.