Uma das coisas mais normais no futebol é quando um árbitro apita um lance claro, mas os jogadores reclamam assim mesmo. Na noite desta última quarta (9), por exemplo, a torcida do Atlético-MG ficou na bronca com um possível pênalti cometido pelo Palmeiras, mas que a regra define como jogada natural. Discordâncias da lei são frequentes dentro e fora de campo, o que sempre gera debates. Agora, é o Cruzeiro que está disposto a entrar numa polêmica para alterar o futebol no Brasil.

Foto: Divulgação Flickr Cruzeiro/Gustavo Aleixo – Pedro Martins apoio mudanças na CBF
Foto: Divulgação Flickr Cruzeiro/Gustavo Aleixo – Pedro Martins apoio mudanças na CBF

Cruzeiro pede mudança nas regras da CBF

Em comunicado feito pelo Cruzeiro, o Clube admitiu que está preparando sugestões à CBF para mudança de janelas de transferências e sobre a regra dos setes jogos como limite para um atleta ser negociado na Série A. Segundo o diretor Pedro Martins, o Brasil deveria seguir o mesmo período de negociações de outros centros esportivos, principalmente visando a troca de jogadores com clubes do exterior.

“Na nossa visão, não faz muito sentido você ter uma janela de transferências que não dialoga com a janela internacional. A janela brasileira se fecha, mas a internacional continua. Não tem muita lógica para montar um planeamento de janela e elenco. Você fica aberto às saídas”, declarou Pedro Martins.

Já em uma situação específica, o Cruzeiro pode deixar de receber cerca R$ 21 milhões pelo atacante Bruno Rodrigues. Ao menos é essa a quantia oferecida pelo Al Taawoun, da Arábia Saudita, ao jogador. Entretanto, por não ser permitido mais a inscrição de jogadores vindos de outras equipes, a Raposa não teria como suprir a ausência do artilheiro. O caso será levado adiante e o time celeste desejar receber mudanças na regra da CBF.

Você acha que o Cruzeiro tem razão nessas mudanças?

Você acha que o Cruzeiro tem razão nessas mudanças?

Sim
Não

434 PESSOAS JÁ VOTARAM

Cruzeiro corre risco de perder R$ 21 milhões

“Uma vez que existe a janela, também não faz sentido ter a trava dos sete jogos na Série A. Ela existiu para o jogador não sair a qualquer momento. Com a janela, você limita a possibilidade de trocas entre equipes da Série A. São pontos que devem evoluir”, completou o dirigente, que passou por situação semelhante com Zé Ivaldo.