O Grêmio convive com problemas financeiros e terá que encontrar novas soluções para alcançar a meta com vendas de jogadores estipulada no orçamento. Nos últimos dias, a venda do meio-campista Bitello ao Dínamo Moscou, da Rússia, foi encaminhada, mas o Clube não conseguiu um acordo para lucrar acima do previsto em contrato. Até o encerramento da temporada, a gestão do presidente Alberto Guerra terá que correr atrás de quase R$ 30 milhões.

Foto: Lucas Uebel/Grêmio/DIvulgação – Presidente Alberto Guerra: Grêmio ainda precisa faturar alto no mercado
Foto: Lucas Uebel/Grêmio/DIvulgação – Presidente Alberto Guerra: Grêmio ainda precisa faturar alto no mercado

A negociação do meia, de 23 anos, com a equipe russa deve ser concluída em 10 milhões de euros (cerca de R$ 53 milhões). O Grêmio, que é dono de 70% dos direitos econômicos, tentou realizar um movimento para ganhar além disso, mas o Cascavel, do Paraná, que detém os 30% restantes, descartou a possibilidade de ceder nas tratativas. Sendo assim, o clube gaúcho irá abocanhar uma quantia de aproximadamente R$ 37 milhões.

Em seu orçamento, o Tricolor estipulou a meta de receber R$ 75 milhões com vendas de jogadores ao longo de 2023. Até agora, foram R$ 10 milhões que ingressaram nos cofres do Clube, valor que subirá para R$ 47 milhões com a venda de Bitello. Diante deste cenário, a diretoria ainda precisará arrecadar R$ 28 milhões (5,2 milhões de euros). O prazo ainda não chegou ao fim e, após o término do Brasileirão, algumas negociações ainda podem incrementar o balanço.

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Após acumular um déficit de R$ 80,1 milhões no primeiro trimestre, valor que foi para R$ 96 milhões no semestre, o Clube pretende diminuir suas dívidas mensalmente. Em relação a 2022, a diretoria reduziu em cerca de R$ 4 milhões os gastos com a folha de pagamentos do elenco. O valor da venda de Bitello deve ser quitado pelo Dínamo Moscou em poucas parcelas, até o fim do ano.