O Inter vive dias de tensão máxima. No domingo (7), às 16h, no Beira-Rio, o clube decide sua permanência na Série A diante do Red Bull Bragantino. Para escapar do segundo rebaixamento da história, o Colorado precisa vencer e torcer por dois resultados paralelos, um cenário difícil, mas que não faz D’Alessandro perder a esperança.

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Em entrevista ao Show dos Esportes, da Rádio Gaúcha, nesta sexta-feira (5), o diretor esportivo e ídolo colorado abriu o jogo, reconheceu erros, desabafou e garantiu que o clube “não vai se entregar”.
“Temos uma bala. Vamos atirar”: D’Ale admite erros e pede esperança
D’Alessandro não escondeu a frustração com o desempenho do clube em 2025, mas reforçou que o Inter ainda está vivo na luta contra a queda:
— É um campeonato de um jogo. Não depende só de nós, e gostaríamos que dependesse. Mas chegamos na última rodada assim. O torcedor tem que acreditar pela história do clube. Temos uma bala. Vamos atirar — afirmou.
O dirigente foi enfático ao pedir que a torcida mantenha a fé, mesmo diante do cenário delicado:
— Esperança, nós temos muita. Não podemos mostrar fraqueza. A camiseta é muito pesada, o clube é muito grande para se entregar antes. E a gente não vai se entregar — completou.

Convocação ao torcedor: “O Beira-Rio precisa ferver”
O ídolo argentino aproveitou a entrevista para convocar o torcedor colorado. Segundo ele, o aspecto emocional tem sido trabalhado de forma intensa no vestiário, e o apoio das arquibancadas será determinante para vencer o Bragantino.
— Queremos passar força e esperança ao torcedor. Trabalhamos muito a parte mental nesta semana. Precisamos deles no domingo. O clube merece, a história merece — destacou.
D’Alessandro isenta Abel Braga: “Ele não pode ser responsabilizado”
Outro ponto importante do desabafo foi a defesa de Abel Braga. O treinador chegou nesta reta final para tentar salvar o Colorado, e D’Ale fez questão de afastar qualquer responsabilização por uma eventual queda.
O diretor revelou que o contato inicial para o retorno do técnico partiu dele, mas reforçou que a decisão foi coletiva:
— O Abel não pode ser responsabilizado. A decisão foi do departamento de futebol. Ele veio para ajudar — garantiu.

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Clima de final no Beira-Rio
O ambiente para domingo é de decisão absoluta. O clube tenta mobilizar elenco, direção e torcida para evitar uma das maiores tragédias esportivas de sua história.
Com D’Alessandro na linha de frente, a mensagem é clara:
o Inter vai lutar até o último segundo.








