O técnico Rogério Ceni teve uma passagem rápida pelo Cruzeiro em 2019. Em um mês e meio, foram oito jogos, duas vitórias, dois empates e quatro derrotas. Entretanto, o trabalho do treinador rendeu polêmica.

Fotos: Felipe Oliveira/EC Bahia
© FELIPE OLIVEIRAFotos: Felipe Oliveira/EC Bahia

Grande parte dos atletas experientes que estavam na campanha que culminou no rebaixamento da equipe para a Série B do Brasileirão reclamaram do tratamento do técnico. Contudo, os atritos com o zagueiro Dedé e Robinho, foram os que mais chamaram atenção, já que ambos fizeram críticas explícitas sobre o trabalho de Rogério Ceni.

Nesta segunda-feira (11), o Rogério foi apresentado como novo técnico no Bahia e durante sua entrevista coletiva, Ceni respondeu uma pergunta sobre gesto de grupo, que ficou impossível que as antigas desavenças não fossem lembradas.

“Eu sou um cara extremamente profissional, minha carreira fala por si só, sou um cara que gosta daqueles que trabalham todos os dias, que querem evoluir, se desenvolver. O que traz às vezes o descontentamento de um jogador é ele não estar participando diretamente. Só 10 jogadores vão jogar, 5 vão entrar, eu não tenho problemas, trato todos muito bem, quando acaba o treino todos ali são meus parceiros”, iniciou Rogério.

Rogério foi injustiçado no Cruzeiro?

Rogério foi injustiçado no Cruzeiro?

Sim. Fritaram o treinador e seu trabalho ficou inviabilizado
Não. Ele não teve habilidade para gerenciar o elenco e complicou ainda mais seu prórpio trabalho

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Rogério finaliza abordando sobre situações de desavenças que não passam de casos normais de trabalho: “Falam ‘ah, você discutiu’…você já discutiu com alguém na tua empresa? É normal. Isso é produtivo e faz com que todos cresçam. Não tenho problema de relacionamentos, me dou bem com a grande maioria, principalmente com os que gostam bastante de trabalhar”.