Neste domingo, o Internacional venceu o GreNal 440 por 3 a 2 no Beira-Rio, aprofundando o clima já desfavorável no Grêmio devido à derrota. Contudo, a atitude de Renato Gaúcho, técnico do Grêmio, após o jogo, agravou ainda mais a situação. Tendo um compromisso no Rio de Janeiro na manhã seguinte, Renato partiu imediatamente para o aeroporto de Porto Alegre após o confronto, evitando conceder a entrevista coletiva que é comum após as partidas.
Em relação a essa atitude, Renato Gaúcho foi breve e direto ao ser questionado pela imprensa, afirmando que todos no clube estavam cientes de sua viagem. “Todo mundo no clube sabia que eu ia viajar, um abraço”, disse Renato à ESPN. Sua chegada ao aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, não foi diferente, evitando interagir com as pessoas que buscavam seu posicionamento sobre o ocorrido. Tal comportamento gerou duras críticas na imprensa gaúcha, levando o auxiliar-técnico Alexandre Mendes a se manifestar e, posteriormente, o presidente do Grêmio, Alberto Guerra, também expressou sua discordância com a ação de Renato.
Guerra destacou que a decisão de Renato Gaúcho não foi apoiada por ninguém no Grêmio, desde os dirigentes até os funcionários do clube. Mesmo sabendo com antecedência da viagem do treinador, não concordaram com sua ausência na entrevista coletiva após o GreNal. “Uma das razões que eu esteja aqui, do presidente ao faxineiro, do segurança ao CEO, é que ninguém do Grêmio concordou com essa decisão do treinador”, afirmou o mandatário tricolor.
Acha que a atitude de Renato pode dar justa causa?
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Ele afirmou que internamente haverá uma avaliação da situação, mas não indicou que a demissão seria uma medida imediata, ressaltando a intenção de dialogar com Renato na reapresentação para analisar o ocorrido e decidir as próximas ações. “Internamente, a gente vai avaliar isso. O presidente e o Conselho não estão de acordo”, afirmou Guerra. Por fim, Guerra reconheceu a dificuldade da disputa pelo título, especialmente após essa derrota num clássico tão significativo.
