Em busca de evolução

No próximo sábado (24), às 21h, no Mineirão, o Atlético-MG tem compromisso marcado diante do Fluminense pelo Campeonato Brasileiro. Mas esse não será o único compromisso entre as equipes. Isso porque, elas vão se enfrentar nas quartas de final da Libertadores da América.

Bernard manda a real sobre o calendário brasileiro
© Fernando Moreno/AGIFBernard manda a real sobre o calendário brasileiro

Entretanto, o que preocupa é que Gabriel Milito não tem um retrospecto positivo diante da equipe carioca na Libertadores. Desta forma, vai precisar trabalhar nos bastidores para mudar o cenário.

Em contraponto, o Tricolor nunca foi eliminado na Libertadores por uma equipe do futebol nacional. Levando ainda mais pressão ao Galo para conseguir reservar essa marca negativa. Mas, a comissão técnica conta com Bernard para conseguir mudar esse cenário.

Em busca de mais

Bernard completou dez jogos desde que retornou ao Atlético-MG. Ele foi a principal contratação na janela atual de transferência para o clube, mas ainda não tem participação em gol e vem buscando se firmar entre os onze iniciais.

Desta forma, entende que precisa buscar por mais tempo para conseguir se adaptar ao calendário brasileiro. Formado na base do Galo, Bernard ficou 11 anos fora do país. Nesse período ele passou por diversas ligas, como a Inglaterra e a Grécia, em um calendário mais enxuto comparado ao brasileiro.

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“O calendário, às vezes, judia um pouco. Muito se fala sobre isso. É complicado, mas temos que fazer o que podemos. É comer bem, dormir bem e se alimentar bem. O futebol não tem espaço para o amadorismo. O Atleta tem que estar preparado”.

Revelou os desafios

“Não é tão fácil. Fiz dez jogos, ainda é cedo. Estou fazendo tudo que eu posso. Ano passado, eu fiz 44 jogos. Esse ano, já tem mais de 42. É uma sequência e um volume de jogos grande. As coisas não são tão fáceis depois de um longo tempo fora. Estou fazendo o meu melhor para me readaptar”, completou.

No exterior, o meia-atacante passou por transformações, onde variou em diversas posições, como um meia por dentro, podendo chegar com mais liberdade na área. Com Milito, é assim que ele tem entrado.

“Quando fechei com o Atlético, o Felipão estava aqui. Então, acredito que ele (Milito) chegou, viu alguns vídeos meus nos últimos anos. Eu vinha jogando mais centralizado, pelo lado esquerdo. Quero ajudar o Atlético de todas as formas, conquistar títulos”.