A estreia do Internacional na Copa Libertadores da América pegou de surpresa não apenas os torcedores, mas também os dirigentes. Atuando na altitude de La Paz, na Bolívia, o Colorado acabou derrotado pelo placar de 2×0 para o Always Ready. A equipe gaúcha terá pela frente duas partidas no estádio Beira-Rio para se recuperar no grupo B.
“Não esperávamos um resultado tão ruim. Nos preparamos para jogar em La Paz, mas o foi muito aquém do esperado. A equipe não desempenhou aquilo que esperávamos. O resultado nos deixou em último (no grupo)com a obrigação de começar de conquistar os pontos em casa. Jogar a Libertadores não é fácil“, lamentou o vice de futebolJoão Patrício Herrmann, em entrevista à Rádio Gaúcha.
Diante das críticas da torcida ao técnico Miguel Ángel Ramírez, o dirigente saiu em defesa do estilo que o espanhol tenta implantar no Colorado. “O Inter vem em uma mudança de modelo, que precisa de tempo para ser colocada em prática. O Ramírez tem pouco mais de um mês de trabalho. É preciso ter calma. Temos que ter convicção, acreditar no trabalho. A oscilação era algo esperado. O Inter vinha jogando de uma forma há anos e os títulos não vieram. Estamos tentando mudar a forma de jogar. É um processo“, destacou.
Visando qualificar o elenco para a sequência da temporada 2021, o Inter está no aguardo da chegada do atacante Taison, ex-Shakhtar Donetsk, da Ucrânia. Mesmo com o retorno do ídolo, o Colorado se vê com uma carência no elenco. O VP, que descartou existirem negociações em andamento, muito por conta da situação financeira complicada do clube, expôs o problema na defesa.
Miguel Ángel Ramírez já merece ser criticado no Beira-Rio?
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“Sabemos que há uma carência na zaga. O Rodrigo Moledo está lesionado, temos o Pedro e também o Félix. Temos uma limitação financeira. A ideia é ter no mínimo cinco zagueiros, com alguma experiência, mas nesse momento não estamos com nenhuma movimentação para essa posição“, completou.