Após viver anos nebulosos, o Palmeiras voltou a ser protagonista do futebol em 2015. Um dos responsáveis pela reviravolta palmeirense foi o diretor-executivo de futebol, Alexandre Mattos. Contratado pelo ex-presidente Paulo Nobre, o dirigente reformulou o clube quase inteiramente e o resultado é o que podemos ver hoje. O Maior Campeão do Brasil está sempre brigando por títulos em todos os campeonatos que disputa.

Foto: Lucas Lima/Palmeiras
Foto: Lucas Lima/Palmeiras

O ex-diretor do clube participou ontem de uma entrevista para o Canal AMICI 1914 e falou de diversos assuntos envolvendo o Verdão. Entre os assuntos abordados, estava Lucas Lima. O dirigente, a princípio, explicou a contratação do meia, afirmando ter feito um bom negócio na época, vez que, em sua visão, o camisa 20 foi uma consolidação do Verdão. No final, revelou uma certa frustração com o profissional.

“Cada contratação depende do momento, do negócio, do business. Infelizmente a gente não tem bola de cristal. O Lucas Lima, com 25 anos, foi um grande ponto de consolidação do Palmeiras. Ninguém esperava o Lucas Lima no Palmeiras, ninguém esperava nem que ele ficasse no Brasil. Pediam ele na seleção. Falar que foi muito um contrato de cinco anos [de duração]? Se fizessem dois, iam falar ‘quem foi o imbecil que fez com dois anos?’. Não dá para falar. O que tem que fazer é ter competência para limpar'”, disse Mattos em entrevista ao canal.

Alexandre Mattos em ação pelo Palmeiras. Foto: César Greco/Palmeiras

Por fim, Mattos revelou que tentou levar Lucas Lima para o Atlético Mineiro, mas Anderson Barros e Maurício Galiotte vetaram a saída do meia, alegando que Abel Ferreira iria analisar o jogador. O dirigente finalizou alegando que os treinadores nunca deixam o atleta sair.

Na sua opinião, Lucas Lima foi a pior contratação da era Mattos no Palmeiras?

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“O Palmeiras tinha 89 jogadores, muitos saíram emprestados, trocados, com acordo. Outros ficaram porque eram importantes, talvez não valendo o valor investido, mas o treinador usa. Lucas Lima é campeão paulista, do Brasileiro, da Libertadores. Os treinadores não usam ele, mas todos querem que ele fique”, disse Mattos. “Quando eu estava no Atlético-MG eu liguei lá, e falaram ‘não, o Abel vai ver”, finalizou.