O presidente da Comissão de Arbitragem da Confederação Brasileira de Futebol, Wilson Luiz Seneme, durante participação no podcast do portal GE, Hoje Sim, falou sobre a atuação da arbitragem no futebol nacional. Após a decisão da Supercopa do Brasil, entre Palmeiras e Flamengo, as atenções foram direcionadas àatuação do juiz que atuou na partida, Wilton Pereira Sampaio.

Seneme faz promessa ousada sobre trabalho da arbitragem na temporada

As reclamações ocorreram durante o confronto, quando Abel Ferreira reclamou da atuação, e após o confronto com a diretoria do Flamengo enviando um ofício à CBF. Dentre as críticas da cúpula Rubro-Negra está a validade do quarto gol do Palmeiras, marcado por Gabriel Menino. Já os Palmeirenses criticarama forma mais rigorosa como Abel foi tratado durante a disputa.

“Eu resumiria, e vou explicar depois, assim: se não vai no amor, vai na dor. Depois de nove meses, a mensagem é clara para 2023. E esse jogo da Supercopa me deu uma referência excelente do que eu tenho que fazer para 2023. Provavelmente vai ser na dor. A instrução para os árbitros vai ser muito clara. Árbitro de futebol está lá para aplicar a regra do jogo. E ele, na sua autoridade, sem que passe do limite, pois de igual maneira será punido se passar, se for omisso a regra do jogo, vai ser punido, vai ser afastado, vai ficar em casa. Não vai ser em tom de ameaça, mas em tom de determinação”, apontou.

Seneme apontou a forma que serão utilizadas para justificar as ações tomadas pela arbitragem dentro de campo. Já que o maior objetivo será sanar qualquer dúvida, além de diminuir os erros dentro das quatro linhas. “Essa mesma mensagem vamos tomar a liberdade de dar aos clubes. Vamos produzir materiais exemplificando situações que ocorreram, e a maneira que os árbitros vão proceder em determinadas situações disciplinares. Vocês, da imprensa, vão ter o material para poder dizer se o árbitro cumpriu ou não o que foi determinado. O erro foi do jogador ou do árbitro que deixou realizar? Essa vai ser a maneira que vamos trabalhar. Não há outra maneira, na nossa visão, que não seja essa”, explicou.