O Grêmio viajou até o Equador com a expectativa de enfrentar o Independiente Del Valle pela Libertadores, mas o planejamento mudou significativamente após Vanderson e Paulo Victor testarem positivo para a Covid-19, logo na sequência deRenato Portaluppi ser proibido de viajar por ter contraído o vírus.

Presidente aprovou as medidas tomadas – Foto: Ricardo Rimoli/AGIF.
Presidente aprovou as medidas tomadas – Foto: Ricardo Rimoli/AGIF.

Diante desses casos, ojogo válido pela terceira fase da competição ocorrerá no estádio Defensores del Chaco. Desde a testagem logo após achegada, até a confirmação da alteração da partida, a tensão marcou os bastidores. Para o presidente do Grêmio, Romildo Bolzan, a decisão da Conmebol foi acertada.

“O Grêmio entendeu que a suspensão da partida de quarta para sexta, de Quito para Assunção, foi uma atitude prudente da Conmebol. O Grêmio não conseguiu se retirar do hotel para treinar, os horários foram comprometidos, ficou comprometido o equilíbrio técnico. Não solucionando a questão dos deslocamentos para treinamentos e demais situações, uma medida prudente, inteligente e desportiva para organizar o equilíbrio da partida”,disse o presidente Romildo Bolzan, conforme publicou o GloboEsporte.com.

Elenco ficou “preso” no hotel em Quito – Foto: Lucas Uebel/Flickr Oficial do Grêmio/Divulgação.

Por precaução, oComitê de Operações de Emergência (COE) nacional deliberou e não autorizou que o Tricolor saísse do hotel, nem que a partida fosse disputada. Também um integrante do governo local esteve no hotel do Imortal, barrandoa saída para o treinamento marcado para o fim da tarde de terça-feira (6). A intenção era evitar que a variante brasileira circulasse no Equador.

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Com isso, Carlos Amodeo, presente na viagem, acionou a Conmebol para relatar a impossibilidade de deixar o hotel, mas a diretoria de competições da entidade passou a contatar diretamente as autoridades equatorianas. Porém, oprotocolo para as competições prevê o isolamento dos casos positivos e a sequência das atividades mediante testes negativos. O governo equatoriano queria impedir qualquer risco da variante brasileira circular pelo país e optou por proibir não só o treino, mas também o jogo de quarta.