O Bahia carimbou o retorno à elite do futebol brasileiro e agora é pensar na próxima temporada, o que mobiliza o Esquadrão a procurar reforços no mercado, bem como, acertar as questões pendentes no atual elenco. Um dos casos que precisam de uma definição é o do meia-atacante Ricardo Goulart, que tem contrato apenas até o final do ano com o Tricolor.

Foto: Felipe Oliveira / EC Bahia
Foto: Felipe Oliveira / EC Bahia

Em entrevista ao Globo Esporte, Goulart abriu o jogo sobre as conversas que já teve com o Clube e expôs o que falta para que uma definição sobre seu futuro seja anunciada: “Agora são detalhes. Quando aceitei o desafio para defender as cores do Bahia, me apresentaram esse projeto do Grupo City, me mostraram também o quanto são profissionais. Em três, quatro meses com o Bahia, minha família se adaptou muito bem. Sabia do desafio enorme e me dediquei dia a dia, jogo a jogo, para colocar, também usar a minha imagem, para colocar o Bahia no acesso da Série A. Agora são coisas de mais detalhes, tem que levar levemente esse assunto para que as coisas possam ser boas para ambas as partes”, declarou.

Goulart fala sobre a vontade em permanecer: “Claro, claro. Acho que o Bahia tem grandes profissionais, pessoas de caráter, de uma energia positiva, e estou muito feliz. Vamos ver o que vai acontecer nos próximos dias”. O jogador abriu o jogo sobre o impacto que o avanço nas conversas com o Grupo City deu no elenco, com a pressão pelo acesso aumentando: “Creio que sim. Acho que, quando se envolve o Grupo City, querendo ou não, aumenta ainda mais a nossa responsabilidade por estar levando futuramente esse nome. Nós sabemos e acompanhamos a grandeza, sabemos da estrutura, do nome, do comprometimento e profissionalismo que esse Grupo City carrega. Realmente, nos pressionou um pouco. Acho que os profissionais que estão tomando a frente aí, do Grupo City, envolvendo conversas com o Bahia, a gente queria entregar o Bahia na Série A. Como o Manchester City em si, todos no grupo aí são de elite”.

Recentemente, o diretor de futebol do Bahia, Eduardo Freeland, explicou a situação de Goulart, afirmando que os gatilhos para que o jogador renovasse automaticamente, não forma acionados e qualquer definição sobre quem fica, sai, ou quem chega no Esquadrão, só será anunciada após o fim do processo de implantação da SAF Tricolor.