Vivendo cercado com ameaças de execução judicial e várias tentativas der acordo, o Corinthians, enfim, conseguiu um acordo com a Caixa Econômica Federal sobre as condições do financiamento da Neo Química Arena. Segundo informou oGloboEsporte.com, falta apenas a oficialização, mas as partes já se acertaram.
Com isso, o Timão pagará o banco até 2040, quando será depositada a última parcela dos naming rights, e não mais em2028.Essa era uma das “bombas” prometidas pelo presidenteAndrés Sanchez no final do seu mandato.
Outro ponto positivo da negociação é que o Alvinegroganhou um tempo de carência, ou seja, inciando os depósitos para a Caixa só em 2022. Além disso, ficou combinado que os pagamentos serão feitos em 17 prestações, uma por ano, e não mais mensalmente, como previsto no contrato anterior.
Com divida total de R$ 569 milhões, diminuída pelos naming rights, acordados em R$ 300 milhões, o valor seráabatidocom a receita da Arena ao longo dos próximos 20 anos, sendosempre em parcelas fixadas de R$ 15 mi anuais.
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A parcela anual do financiamento não vai ultrapassar R$ 38 milhões, ou seja,como o pagamento dos direitos de nome da Arena será feito em 20 vezes de R$ 15 milhões, o máximo que será tirado da bilheteria anual é de R$ 23 milhões. Com uma média deR$ 1.663.750,47 desde a inauguração, arenda bruta esperada é deR$ 58 milhões por temporada, sobrando, no mínimo,R$ 35 milhões nas suas contas por ano.