Mesmo diante de uma pandemia que ainda assombra o cenário brasileiro, oinício da Série A do Brasileiro em 9 de agosto é algo definido.É o que diz o presidente da CBF,Rogério Caboclo, em entrevista ao jornal O Globo.Em termos de calendário, as Séries B e C devem começar um dia antes (8), enquanto a Copa do Brasil retorna em 26 de agosto.

Foto: Lucas Figueiredo/CBF.
Foto: Lucas Figueiredo/CBF.

“Na Série A, houve um voto dissidente sobre o mando, mas nenhuma dúvida se a competição vai começar ou não dia 9 de agosto. Brasileirão é algo definido e determinado. A Série B inicia no dia 8, na véspera. Definimos com a Série C que ela recomeçará na mesma data da B. A Copa do Brasil volta em 26 de agosto” – afirmou.

Segundo publicou o GloboEsporte.com, toda essa questão deve ocorrer normalmente,mesmo que as equipes precisem jogar fora de suas praças, caso os respectivos municípios não estejam em condições sanitárias adequadas. O objetivo da entidade, que reconhece a impossibilidade de espremer as datas necessárias ao longo deste ano, é conseguir ajustar todo o calendário do futebol até 2022.

Caboclo confirmou a data de início dos campeonatos nacionais – Foto: Rodrigo Figueiredo/CBF.

– Vai invadir janeiro, fevereiro, pode chegar a meados do mês. Mas temos algumas premissas que vão além. Muita gente não leva em consideração. Nosso horizonte é a Copa do Mundo de 2022, marcada para começar em novembro. Obriga o nosso calendário a terminar pelo menos um mês antes, em outubro de 2022. Temos que encerrar 2020 na segunda quinzena de fevereiro, iniciar os estaduais na última semana do mesmo mês, o Brasileiro no final de maio de 2021.

Com isso, a ideia da entidade é encerrar a temporada de 2021 na primeira semana de dezembro, com férias e pré-temporada seguinte obedecendo o ritmo usual. Para cumprir com a nova programação, de acordo com o mandatário da CBF, até mesmo as pausas do Brasileirão em data Fifa serão suspensas.

“Infelizmente, é impossível. Lamento profundamente, mas nem considero como uma questão não cumprida. Diante do que aconteceu, essa questão não é nem cogitável mais. Se fossemos, preservar a seleção, não entregaríamos as competições. Todos vão compreender que é impossível” – concluiu.