Enfim, um respiro de alívio. Essa é a sensação do elenco da Estrela Solitária, bem como do próprio botafoguense, após a vitória do Glorioso por 1 a 0 sobre o São Paulo, nesta quinta-feira (16), no estádio Nilton Santos. A semana foi difícil, com invasão do CT e cobranças extremas aos jogadores, mas, o resultado positivo concede fôlego ao técnico Luís Castro, bastante criticado pela campanha do Bota no Brasileirão.

Foto: Reprodução Botafogo TV
Foto: Reprodução Botafogo TV

Castro comentou sobre o reflexo do episódio da invasão, ocorrida na última quarta-feira (15) e fez comentou sobre a motivação dos torcedores para tal ato: “O futebol está muito ligado ao resultado. Se perguntar o que é o projeto Botafogo para alguém, vão dizer que é o resultado. Não é academia, CT, organização interna… É o resultado. A gente sente o peso de como se olha o futebol no Brasil e no mundo. Estamos felizes com o resultado, é isso o que sentimos”, afirmou o treinador.

Quanto ao efeito da invasão pelo prisma esportivo, Luís Castro foi enfático: “Isso (invasão) não nos motiva, é uma ilusão. Já falei sobre o tema, então o assunto está encerrado. Já tive oportunidade de dizer que o Campeonato Brasileiro talvez seja o mais difícil do mundo. É uma pena que o Brasil não venda bem o seu campeonato. Está na hora de nos juntarmos para vender um dos melhores campeonatos do mundo.”, declarou Castro.

No que se refere a parte tática, o comandante português optou por uma formação diferente para encarar o São Paulo. O técnico explicou como colocou em prática o esquema que acabou sendo um trunfo, com três zagueiros de origem: Carli, Cuesta e Kanu: “Já tínhamos jogado com linha de três várias vezes, mas com um lateral e dois centrais. Hoje, fizemos o mesmo, mas com dois laterais à frente. Tivemos mais solidez defensiva. Projetamos o Hugo, o Saravia. Colocamos para dentro o Piazon e o Vini para fazer o quadrado. Isso foi feito em outros jogos, só fizemos com jogadores diferentes para dar mais solidez com essa linha de três.”

Luís Castro merece um voto de confiança no comando do Botafogo?

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O treinador finalizou com um recado para imprensa, que tem um papel central nas cobranças e pressões vividas no futebol: “Eu respeito a imprensa muito, mas vocês nunca vão conseguir mudar a minha consciência. Podem colocar um jogador fora, mas eu nunca faço isso. Tenho sempre os jogadores inteiros para trabalha-los. Meu trabalho é colocar os atletas para produzir ao máximo em campo. O tempo do futebol exige paciência. O mundo quer uma velocidade vertiginosa, quer tudo para ontem. Isso não existe no futebol.”, concluiu.