Nos últimos meses, após a aprovação da lei de clube-empresa, equipes como Cruzeiro, Botafogo, Vasco, Cuiabá e América-MG se tornaram SAFs. Um dos principais alvos atualmente é a equipe do Atlético-GO. Em sua terceira temporada seguida na elite nacional, o Clube se tornou financeiramente saudável e com isso, grupos como o de John Textor e o de Joseph DaGrosa negociaram com o Dragão.

Foto: Divulgação/Botafogo FR – John Textor foi um dos interessados no Atlético Goianiense
Foto: Divulgação/Botafogo FR – John Textor foi um dos interessados no Atlético Goianiense

“Conversamos com alguns investidores que depois partiram para negociações com Botafogo (Textor) e América-MG (DaGrosa), mas isso é apenas o começo. Sabemos que os grandes grupos nem chegaram ao Brasil, ainda estão por vir. Temos três conversas em andamento, mas é preciso calma. Acredito que os primeiros, que se precipitarem, vão fazer negócio ruim, pois é o início do processo, assim como os que ficarem por último, pois o mercado estará saturado. Vamos buscar o meio termo”, disse Marcos Egídio, diretor administrativo do Atlético-GO.

Eduardo Carlezzo também explicou a situação do processo que acontece no Atlético Goianiense. Ele não estipulou um prazo exato para o Clube vender seu futebol, mas revelou que isso deve acontecer em até quatro anos para que tudo fique bem amarrado. Ele explica que a situação é complexa e depende de muitos fatores e que o objetivo é mudar o status do Clube no futebol brasileiro.

Foto: Heber Gomes/AGIF – Atlético Goianiense vem de boas temporadas e está saudável financeiramente

Nathan fez certo em deixar o Atlético-MG em 2022?

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“São negociações com muitos detalhes. Vender um clube de futebol não é como vender um jogador. A própria regra do Adson (Batista) para nós é ter cuidado, cautela. O clube não está em busca de um simples cheque, mas sim de um investidor que tratá status maior ao clube”, explicou Carlezzo. O advogado também citou fatores que tornam o Atlético-GO atrativo a investidores.

“Vários indicadores fazem do Atlético-GO um clube interessante para os investidores. O legado da atual gestão é a responsabilidade financeira. Há 15 anos, o clube estava totalmente quebrado. Hoje, acabou com as dívidas cíveis e tem compromisso com o Profut, pagando tudo em dia inclusive na pandemia. Quando você mostra isso para o investidor, é um diferencial. Mesmo com orçamento pequeno para a Série A, conseguiu resultados expressivos e lucro nos últimos cinco anos. Está novamente na Sul-Americana e só não foi para a Libertadores pelo saldo de gols”, completou o advogado.