Uma situação complicada chamou a atenção do mundo do futebol na manhã desta terça-feira (29). O caso envolve a atacante brasileira Gio Queiroz, de apenas 18 anos, e também o Barcelona, Clube que detém os direitos da atleta e a emprestou ao Levante.
Gio publicou uma mensagem nas redes sociais com uma carta, direcionada ao presidente do Barcelona, em que conta ter sofrido abuso psicológico e moral enquanto esteve no Clube, com discurso direcionado a um dirigente específico. Além disso, a brasileira destaca a dificuldade imposta pelo Barça quando ela decidiu defender a Seleção Brasileira.
“Primeiro recebi indicações de que jogar pela seleção brasileira não seria o melhor para o meu futuro dentro do clube. Apesar do desagradável e persistente assédio, não dei muita importância e atenção ao assunto”, destaca Gio Queiroz.
Giovana chegou ao Clube catalão aos 17 anos e destacou que as situações ocorreram enquanto ela ainda era menor de idade. Para a brasileira, nem mesmo isso afetou um dirigente, que ela não identifica quem é, de pressioná-la.
“Métodos arbitrários foram usados com o objetivo claro de prejudicar minha vida profissional dentro do clube”, descreve Gio.
Depois, a atacante prossegue com a história e as demais retaliações sofridas no Barcelona. Uma delas envolve um suposto caso de segurança sanitária, em que a jogadora foi mantida em isolamento de forma indevida, após ter tido contato com uma pessoa com Covid-19,e deixou de integrar o elenco em um jogo importante do time.
“Como a ordem médica era contrária ao protocolo sanitário, contatei diretamente a secretaria de saúde da Catalunha e pedi esclarecimentos. A resposta foi clara e contundente: meu caso não era e nem poderia ser considerado como contato segundo o protocolo”, relata a brasileira.
Na atual temporada, Gio Queiroz foi emprestada pelo Barcelona ao Levante, onde disputou 25 partidas e marcou nove gols, além de ter dado uma assistência. Ela também tem sido nome constante nas convocações da técnica Pia Sundhage na Seleção Brasileira.