Com todas as atividades paralisadas, a diretoria do Palmeiras ainda não sabe ao certo o quanto isso irá impactar na instituição. A cúpula do Verdão está em contato diário com membros da Federação Paulista de Futebol e da CBF para tentar projetar quando o futebol no Brasil pode voltar, mas ainda não existe nenhuma certeza; há um certo pessimismo de que a situação se arraste por alguns meses.
O impacto do coronavírus também pode influenciar nas finanças do Verdão. De acordo com o portal UOL Esporte, o clube paulista analisa atentamente o futuro de Miguel Borja, que está emprestado ao Junior Barranquilla. O jogador precisa fazer 23 gols e atuar 73% das partidas do time colombiano na temporada para ser negociado de forma definitiva por R$ 21,4 milhões.
O presidente Alviverde, Maurício Galiotte, já ligou o sinal de alerta e torce para a volta dos campeonatos Sul-Americanos já visando a venda do centroavante. O Palmeiras não tem nenhum interesse na volta do jogador e já deixou isso bem claro aos representantes do atleta. O atacante também estava em boa fase no Junior e era um dos xodós dos apaixonados torcedores do clube colombiano.
Borja foi a maior contratação do Palestra na história; o goleador custou cerca de R$ 40 milhões e nunca correspondeu em campo. Quando chegou para assinar com o time, o medalhão foi recebido com grande festa no aeroporto e a expectativa em torno do seu futebol era muito grande. No entanto, o atleta não conseguiu se adaptar ao estilo de jogo do Palmeiras e acabou saindo sem deixar saudades.
Borja foi uma decepção?
Borja foi uma decepção?
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Em outra ponta, os dirigentes palmeirenses ainda estão em negociação com o lateral-direito Daniel Muñoz, do Atlético Nacional. Se tudo ocorrer como o Alviverde espera, o jogador pode desembarcar em São Paulo no meio deste ano. As conversas seguem em andamento entre as partes.