Hudson chegou no Fluminense em janeiro de 2020 e, com o tempo, se firmou como titular. Entretanto, seu contrato finaliza ao término do Brasileiro. O atleta, que está cedido ao Flu em regime de empréstimo, pertencendo ao São Paulo, pontuou estar com seu futuro incerto, em entrevista coletiva nesta segunda-feira(11). Segundo ele, ainda haverá uma conversa envolvendo os dois clubes (São Paulo e Fluminense), e seus representantes.

FOTO: DANIEL PERPETUO / FLUMINENSE F.C.
FOTO: DANIEL PERPETUO / FLUMINENSE F.C.

“Eu só tenho que agradecer. O Fluminense me abraçou de uma maneira muito melhor do que eu esperava. Os profissionais, os jogadores… Está chegando o finalzinho do contrato, e se eu puder continuar, se for uma escolha minha, claro que eu gostaria de continuar sim o trabalho. A gente conseguindo uma boa colocação no Brasileiro, vamos ter um ano muito promissor. Claro que seria uma vontade minha participar desse trabalho, mas é uma coisa que infelizmente não depende só de mim, só do Fluminense ou só do São Paulo, que é o clube que eu tenho contrato também. É um conjunto de fatores que na hora certa todo mundo vai sentar, vai resolver e escolher o que é melhor”, detalhou o o jogador.

Existe um fator antagônico referente à permanência do jogador nas Laranjeiras. A diretoria aprova, embora o atleta conte com rejeição por uma parte da torcida, que o criticou pelas atuações nos últimos jogos. A nova posição tem sido um desafio ao jogador, pois tem jogado mais adiantado. Como volante de formação, afirma que ainda precisa evoluir para desempenhar a nova função.

Hudson terá seu contrato de empréstimo encerrado em breve. Jogador quer ficar nas Laranjeiras -Foto: Mailson Santana/FLUMINENSE FC

“A posição que eu venho jogando ultimamente, que é praticamente como meia, confesso que exige um pouco mais fisicamente, porque você tem que ter tanta força defensiva, como força para atacar na mesma intensidade. Você não tem tempo de descanso durante o jogo. Hoje o futebol é muito intenso, é uma posição que exige bastante. Às vezes você joga de costas, o que não é costumeiro na minha carreira”, revelou Hudson.

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O meia de 32 anos arrematou sua fala dizendo: “Mas é uma adaptação, a gente está aqui para fazer o melhor para o Fluminense. Estou buscando trabalhar para que eu possa melhorar minha performance, sei que posso melhorar muito, tive alguns contratempos de lesões no tornozelo, de Covid, mas também não posso usar isso como muleta. Sei que posso performar melhor, tenho que render mais e tenho procurado trabalhar nos treinamentos para isso, para que a gente possa, não só eu, mas o Fluminense possa de uma maneira melhor trazer mais segurança para comissão técnica e para o torcedor”, explicou.

O próximo compromisso do Fluminense é contra o Corinthians em São Paulo. Hudson finalizou falando sobre as expectativas da partida, e sobre a importância da reação que se esboça após a vitória no clássico contra o Flamengo: “Chegar até ser clichê falar que é uma final, mas olhamos para classificação e vemos que eles têm um jogo a menos, a importância que é o jogo. Temos falado muito que é um jogo que vai ser extremamente difícil, de extrema importância. A mudança de postura contra o Flamengo foi muito importante, partiu do vestiário. O Ailton teve uma importância muito grande pela forma que falou com a gente, que a gente precisava acreditar”.