Nesta terça-feira (15) Milton Bivar renunciou à presidência do Sport, após ser reeleito no pleito mais acirrado da história do Sport, em abril deste ano. Com sua saída, o vice-presidente Carlos Frederico assume as funções do mandatário de forma provisória. Uma vez que o Estatuto do clube prevê a realização de uma nova eleição em caso de vacância do cargo antes da metade do mandato. Ou seja, antes de completar um ano de gestão, que é justamente o que ocorre com Bivar neste biênio 2021/2022.

Foto: Anderson Stevens/Sport Club do Recife
Foto: Anderson Stevens/Sport Club do Recife

A atitude de Bivar já refletiu em ausência do Sport em uma movimentação dos clubes do futebol brasileiro junto a CBF. Nesta terça-feira, dezenove clubes que integram a Série A fecharam um documento para ser entregue a entidade, em que que pleiteiam o direito em fundar uma Liga para organizar o Campeonato Brasileiro.

O Leão do Norte é o único que não consta no documento, porém, a ausência do Papai da Cidade se deu pelo fato de estar sem presidente, e não por alguma objeção. A intenção dos clubes é organizar o torneio já a partir do ano que vem. Uma das pautas que serão levantadas, além da criação da Liga, são reinvindicações para que os clubes tenham mais efetividade e participação nas decisões que a CBF determinar.

Enquanto fica de fora das decisões dos clubes do futebol brasileiro quanto a criação da Liga, o Rubro-Negro segue na tarefa de colocar o andamento no clube em novos eixos. Em entrevista ao Globoesporte.com, o presidente interino, Carlos Frederico, comentou seus próximos passos no comando do Leão: “Farei o que o Conselho Deliberativo e o estatuto determinarem. O estatuto é muito claro. Sport terá novo presidente e vice-presidente”, declarou.

A tentativa de criação de uma liga tem como missão encorpar ações que consigam mitigar o grave momento financeiro que passam os clubes do Brasil. Segundo levantamento do blog do jornalista Rodrigo Capelo, somando os 20 clubes que disputaram a Série A em 2020, os quatro que subiram este ano para a Série A e o Cruzeiro, o endividamento total das equipes chega a R$ 10,83 bilhões. Já as receitas dos clubes somam R$ 4,67 bilhões. As informações são do Globoesporte.com