Luca Orellano foi até aqui a contratação mais cara do Vasco nesta temporada. O Clube carioca desembolsou mais de R$ 20 milhões para ter o velocista na equipe de Maurício Barbieri. No entanto, o atacante pouco jogou por vários motivos. Adaptação ao Brasil e uma lesão que o tirou de combate por muito tempo. Ao todo, Orellano jogou apenas 88 minutos com a camisa do Cruz-Maltino, porém, a tendência é que esses números aumentem durante o Brasileirão.
Isso porque o atacante já se sente adaptado ao futebol brasileiro e está recuperado de qualquer lesão. Agora, o argentino trabalha bastante para chegar voando no torneio mais importante do futebol brasileiro. O período sem jogos do Clube vem sendo importante para que o velocista recupere sua forma física, vem recebendo atenção especial do Departamento de Saúde e Performance do Clube. O Cruz-Maltino quer o profissional pronto para o duelo diante do Atlético Mineiro e segundo o diretor Abel Braga isso certamente deve acontecer.
“Está muito mais entrosado. Antes não sabia nada de português, agora já fala algumas coisas. Com certeza com esses jogos-treinos, essa coisa toda, ele vai ter uma sequência maior. Esse momento também vai ser para isso”, disse Abel Braga, que afirmou: “Ele está se soltando”.
Orellano dará a volta por cima no Vasco?
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Abel Braga disse que a adaptação do atacante vem acontecendo gradativamente. O diretor contou que o Orellano teve dificuldades para comunicar com os profissionais do Vasco os exercícios que estava fazendo. “Se o treino começa às 16h, os jogadores chegam antes, fazem um trabalho de muita valia para evitar lesão, fortificar musculatura. Todos os dias. O Luca não tinha esse hábito. Ele chegou aqui, começou a realizar o trabalho sem comunicar que não estava acostumado a fazer”, explicou Abel.
Quem saiu em defesa de Lucca Orellano foi o pai do jogador que em entrevista ao GE disse que o atacante sentiu muito seus primeiros meses no Vasco: “Para ter uma ideia: se aqui (na Argentina) ele treinava com 20kg, aí ele treina com 80kg. Ele sentiu muito a mudança do treinamento. Depois que voltou a sentir, tomaram a decisão de segurar para que ele se recuperasse bem. Na verdade, foi um trabalho muito bom do clube, trabalharam com ele individualmente”, concluiu.