Na base da raça, o Palmeiras venceu o Bahia por 3 a 2, no Allianz Parque, na noite deste domingo (27), chegou aos 13 pontos e assumiu a 3ª colocação do Brasileirão. Mais uma vez, Gustavo Scarpa e Breno Lopes derem os três pontos para o Verdão. O resultado dá um alívio para que Abel Ferreira possa trabalhar e também ameniza um pouco o momento turbulento no qual o clube se encontra desde a eliminação na Copa do Brasil. A conversa da diretoria parece ter surtido efeito. Pelo menos por enquanto.
Após triunfar contra o Bahia, todos os jogadores do elenco se reuniram no centro do gramado mostrando união. E quem garantiu que diretoria está fechada com os jogadores e comissão técnica foi o próprio Abel Ferreira. Em entrevista para o repórter Rodrigo Fragoso antes do confronto contra os baianos, o português afirmou que tem uma relação fantástica com Anderson Barros e Maurício Galiotte e ressaltou que em uma equipe vencedora é normal ter uns atritos diários.
“Em águas calmas não se fazem bons marinheiros. Tenho uma relação fantástica com a direção. Modéstia à parte, acertaram na escolha do treinador. Não por acaso ganhamos a Libertadores, a Copa. Não foi só com carinho e abraço”, ponderou Abel, que revelou que muitas vezes é intenso. O português também disse que Galiotte foi o melhor presidente com quem trabalhou até hoje.
“Eu sou muito intenso quando se trata de competir, mas a relação sempre foi extraordinária. Posso confidenciar que, de todos os presidentes que tive, esse é o que eu tenho a melhor relação”, afirmou Abel, que deu a entender que as vezes acaba exagerando nos pedidos por reforços.
“De todos os presidentes que tive, é o que eu tenho a melhor relação. É que nem aquele filho que está com os pais nas compras e insiste para ter um presente. E o pai fala que não pode, que não tem dinheiro (risos). A relação é extraordinária“, concluiu o comandante palmeirense.