A pandemia do Coronavírus tem trazido problemas para as equipes, tanto dentro de campo, quanto fora dele. Além de perder muita receita com a paralisação dos jogos, alguns times estão enfrentando dificuldades para resolver algumas situações internas, como é o caso do Vasco, que quer uma reunião imediata para alinhar a próxima eleição do clube.
A quarentena, que foi prolongada até o dia 15 de maio no Rio de Janeiro, tem trazido à tona algumas preocupações em relação aos prazos a serem cumpridos visando a eleição presidencial do Vasco. Apesar de, na última quinta-feira (30), os dirigentes admitirem certa apreensão, membros da Assembléia Geral do clube indicam que uma visão mais ampla sobre o cenário para o pleito só poderá acontecer a partir do dia 10 deste mês, quando está prevista uma reunião por videoconferência. A informação por apurada pela equipe de reportagem do UOLEsporte.
A princípio, as hipóteses de eleição indireta ou um adiamento do pleito para 2021 não estão no radar e não é do agrado dos membros do clube. Há uma expectativa que com alguns ajustes e adaptações, todos os trâmites consigam ser feitos e cumpridos para que a escolha do novo presidente transcorra normalmente no mês de novembro, seguindo o estatuto, e não afete o mandato do novo mandatário.
Em entrevista à VascoTV, na última quarta-feira (29), Campello colocou em xeque o andamento de alguns pontos necessários para a eleição diante dos cuidados necessários com a Covid-19. “Há um período para que você possa convocar essa assembleia. Não sabemos até quando esse isolamento social vai manter as atividades paradas. É preciso que a Assembleia Geral seja convocada, que seja criado uma junta para tratar dos sócios votantes. Esse rito é feito também para aprovação do estatuto. Não sei dizer se é possível, porque a gente não sabe o que vai acontecer em relação ao fechamento do clube e de outras as atividades”, completou.
Você é a favor que a eleição no Vasco aconteça ainda este ano?
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146 PESSOAS JÁ VOTARAM
Pela primeira vez na história do clube, as eleições serão decididas de forma direta. Antigamente, o novo presidente era definido de forma indireta. E foi assim que Alexandre Campello entrou na presidência: os sócios elegiam a chapa vencedora, que indicava 120 conselheiros. Já a segunda colocada, indicava mais 30. Estes 150 eleitos se juntavam aos 150 natos beneméritos e grandes beneméritos. Os 300 conselheiros realizavam, então, um pleito interno no Conselho Deliberativo e votavam pelo novo presidente. O atual mandatário assumiu o comando do Almirante após ter rompido com o ex-presidente Júlio Brant, em uma reunião com os conselheiros que o acabou empossando como líder do Cruz-Maltino.