Das sete empresas que expõem suas marcas no uniforme,MRV, Banco Inter, Cartão de Todos, Urbano Alimentos e Betsultêm contratos que terminam neste mês. Diante desse fato, opresidente eleito doSão Paulo, Julio Casares, terá que negociar quase todas as cotas de patrocínios da camisa do time a partir de janeiro, quando assumir o cargo que hoje é de Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco.
Das com contrato em vigência, apenas duas, a Gazin e a Cimentos Cauê,têm acordos um pouco mais longos, até março. A atual gestão não engatilhou a extensão dos acordos que estão para acabar, mas já iniciou conversas nesse sentido. Essas negociações serão tocadas, a partir desta semana, pela equipedo novo mandatárionesse período de transição entre as duas administrações.
Conforme publicou o GloboEsporte.com, segundo pessoas que participaram das reuniões, os atuais patrocinadores demonstram interesse em permanecer, principalmente com o bom momento do time, líder do Brasileiro e na semifinal da Copa do Brasil ajuda. O Banco Inter deve renovar até fevereiro, para depois discutir uma prorrogação mais longa, ou até uma troca visando maior renda.
O ponto a ser analisado é que a equipe tem apresentado queda nas receitas com patrocinadores desde 2017, quando alcançou um pico de R$ 75 milhões, segundo estudo do banco Itaú BBA.Nos dois anos seguintes, esse valor caiu a menos da metade, com R$ 34 milhões em 2018 e 2019. Em 2020, o clube orçou receitas de R$ 63 milhões, mas, em revisão aprovada na última semana, apontou que a tendência é de fechar o ano com apenas R$ 36,5 milhões.
Mesmo com possíveis mudanças ou renovações, o orçamento para 2021 prevê uma receita menor para a próxima temporada, ainda sob o impacto da pandemia de Covid-19. O documento, que também foi aprovado na última semana, estima arrecadação de R$ 16 milhões com patrocinadores.