Presidente do SPFC abriu o jogo sobre dívida
O São Paulo passa por um momento financeiro delicado. No último balanço divulgado pelo Tricolor Paulista, foi revelado um déficit de R$ 287,6 milhões em 2024. Ou seja, houve um crescimento da dívida total de 45% em somente um ano, com a soma acumulando R$ 968,2 milhões.

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Julio Casares justificou a cifra quase bilionária. Em entrevista para a ‘N Sports’, o presidente são-paulino reconheceu ter feito um sacrifício nas finanças do clube para formar um time mais competitivo e reaproximar os torcedores com o objetivo de conquistar mais um mandato.
“Essa reconexão com o torcedor tem um custo alto, tem um custo competitivo alto, mas a gente tinha que correr esse risco“, declarou o mandatário tricolor.
Quando o São Paulo irá se recuperar financeiramente?
Na gestão de Julio Casares, o São Paulo voltou a ganhar títulos importantes como a Copa Betano do Brasil em 2023 e a Supercopa de 2024. Porém, o clube segue enfrentando muitas dificuldades.
Deste modo, o presidente do SPFC estabeleceu um prazo para a instituição se equilibrar. O mandatário tricolor calcula que, em cinco anos, a situação financeira se tornará mais favorável.

“Nós estamos recuperando o clube, dando sinais de viés de redução da dívida, viés de importantes sinais de superávit neste ano. Mas leva tempo. É algo a longo prazo. Até o centenário do clube em 2030, nós imaginamos que vamos preparar o São Paulo“, previu.
Parceria da base de Cotia com investidores
Julio Casares revelou a intenção de uma parceria das categorias de base sediadas em Cotia com o fundo de investimentos Galápagos, através da participação de investidores externos. Nesta parceria, haveria uma divisão de lucros, com o São Paulo ficando com 70% e os empresários arrecadando os 30% restantes.

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O presidente do SPFC se defendeu de algumas críticas, como as do diretor de futebol Carlos Belmonte. Contrário à medida, o dirigente chegou a ameaçar deixar o clube. “Esse é um projeto com muitos atrativos, mas está longe de ser algo de que estamos vendendo a base. Essa é uma narrativa com interesses políticos“, rebateu Casares.








