O Colorado tem pela frente um dos jogos mais importantes da temporada. Inter e Boca se enfrentam em duas partidas pelas oitavas de final da Libertadores. O confronto de ida acontece nesta quarta-feira (25), às 21h30, no Beira-Rio. A equipe já iniciou a preparação no CT Parque Gigante e tenta surpreender os argentinos com novidades na escalação. A principal novidade é a inclusão de Maurício com a camisa 7, no lugar que era ocupado por Pottker até a fase de grupos.
Martín Sarrafiore, emprestado ao Coritiba, também não consta mais na lista. Os lesionados Renzo Saravia, Gabriel Boschilia e Paolo Guerrero, que estão fora da temporada, seguem inscritos. O jogo de logo mais também repercutiu bastante nos principais jornais argentinos e sul-americanos. Os rivais são dois dos grandes times do continente e lutarão até o fim por uma vaga na fase de quartas de final. O Boca chegou até a final em 2018, mas acabou sendo derrotado pelo River Plate.
O jornal argentino Olé escreveu: “Atento, Boca: o técnico do Inter tem coronavírus”. — “Não começou bem, entre derrotas, eliminações, insultos de torcedores e agora infectado com coronavírus . Ele pode não estar na primeira partida das oitavas”, finalizou. A demissão do então treinador Eduardo Coudet também ganhou uma baita repercussão. O ex-técnico do Racing acertou sua ida ao Celta de Vigo, da Espanha, e abandonou o projeto no Beira-Rio.
Quem também falou sobre a força do Inter foi Germán Cano, atacante do Vasco. O argentino destacou a saída de “Chacho” e falou sobre a atual fase do Colorado no comando de Abel Braga. O atacante foi contatado pelo Olé e comentou sobre os principais times brasileiros na disputa da Libertadores. Artilheiro do time carioca na temporada com 19 gols, o centroavante foi especulado em outras equipes do Brasil antes de acertar sua ida ao clube de São Januário.
“Perdemos de 2 a 0 para o Inter. Com o Chacho (Eduardo Coudet) era um time muito vertical e dinâmico. Também gostavam de sair jogando de sua própria área. O Coudet ficava em cima, como um rádio, mandando o time para a frente o tempo todo. Depois de sua saída, chegou Abel Braga, que eu conheci nos primeiros meses de Vasco. Ele perdeu as quatro partidas. Cada equipe tem sua maneira de jogar, mas tem alguns denominadores comuns”.