O clima nos bastidores do Palmeiras está pegando fogo. A cerimônia de aniversário e lançamento de campanha de Leila Pereira, patrocinadora do clube, à reeleição no Conselho Deliberativo do Palmeiras, causou indignação em grupos de oposição.

Confraternização de Leila não caiu bem para a oposição - Foto: Cesar Greco/Palmeiras.
Confraternização de Leila não caiu bem para a oposição - Foto: Cesar Greco/Palmeiras.

 

 

Se mostrando totalmente contra o ocorrido, em carta endereçada ao presidente Mauricio Galiotte e ao presidente do Conselho, Seraphim Del Grande, a chapa "Todos Palmeiras" reclama da distribuição de brindes e pede condições de igualdade no pleito, marcado para o dia 6 de fevereiro, segundo informou o GloboEsporte.com.

 

 

A situação fez com que o grupo político de oposição se apegasse às leis eleitorais para questionar eticamente a conselheira. Porém, a ação da presidenta da Crefisa não fere o estatuto do Palmeiras, não havendo quaisquer irregularidades.

 

Leila se manifestou após carta enviada para Galiotte - Foto: Cesar Greco/Palmeiras.

 

"Consideramos igualmente absurda e inapropriada a realização de campanhas políticas com ar oficialesco e farta distribuição de brindes, prêmios e presentes. É importante destacar que este tipo de ação, nos pleitos eleitorais oficiais, é considerada ilegal por diversos motivos, mas principalmente porque fere a lógica e os princípios do sufrágio", diz trecho da nota enviada, sendo rebatida por Leila Pereira, que por intermédio de assessoria de imprensa, defendeu o evento e foi ácida na resposta, deixando claro que tem total noção da situação e de que não quebrou qualquer lei ou regra imposta.

 

Quem tem razão?

Quem tem razão?

Leila Pereira
Oposição

251 PESSOAS JÁ VOTARAM

 

"Estou desde sempre em campanha, porque trabalho diariamente para um Palmeiras cada dia melhor: é assim que penso e é assim que todos deveriam agir. Algumas pessoas, ainda bem que são poucas, acham que pelo fato de ser mulher, vou baixar a cabeça para eles, eu não vou, não me submeto a preconceito e muito menos a pressão", declarou Leila, que reforçou a questão do estatuto.