A criação de uma liga nos moldes das europeias é um assunto que passou a ser discutido com mais intensidade nos últimos anos, no Brasil. Atualmente, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) tem domínio sobre as Séries A, B, C e D do Campeonato Brasileiro, além da Copa do Brasil. Porém, o cenário está mudando de figura.

Foto: Flickr Oficial Santos FC/Pedro Ernesto Guerra Azevedo | Rueda fala sobre criação da Liga Brasileira
Foto: Flickr Oficial Santos FC/Pedro Ernesto Guerra Azevedo | Rueda fala sobre criação da Liga Brasileira

Na manhã desta terça-feira (3), oito clubes surpreenderam a CBF e assinaram um documento de fundação da Liga Brasileira, que inicialmente recebeu o nome de LIBRA. Quem não assinou, segundo o presidente do Santos, Andrés Rueda, é porque ainda aguarda votação interna junto aos seus respectivos conselhos.

Além do próprio Peixe, Corinthians, Palmeiras, São Paulo, Ponte Preta – cinco de SP -, América-MG, Cruzeiro – dois de MG -, e Flamengo assinaram o documento. Rueda falou com a imprensa na saída do hotel e afirmou que “houve consenso entre os 40 clubes (das séries A e B”. No próximo dia 12 (quinta-feira), uma reunião deve acontecer na sede da entidade máxima do futebol BR, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro.

Foto:Robson Mafra/AGIF | Futebol brasileiro está prestes a passar por uma mudança profunda

Seu time assinou o documento de fundação da LIBRA?

Seu time assinou o documento de fundação da LIBRA?

SIM
NÃO

181 PESSOAS JÁ VOTARAM

Leila Pereira, Rodolfo Landim, Andrés Rueda, Ronaldo Nazário, dentre outros, são precursores de um movimento que pode marcar o primeiro passo de uma mudança profunda nas estruturas do futebol nacional. Por enquanto, nenhum outro time se posicionou a favor da LIBRA. Há quem aguarde toda essa movimentação com cautela.

É o caso do Botafogo, que tem paciência antes de assinar o documento de fundação da Liga Brasileira. Comprado pelo americano John Textor, o Glorioso se posicionou por meio do CEO Jorge Braga: “Até lá, todos terão tempo para avaliar os termos que estão na mesa. Temos pressa, mas não podemos errar”, sinalizou o executivo.