Duro golpe na espinha do Botafogo
No último domingo (29), o Botafogo decepcionou seu torcedor no Estádio Nílton Santos ao perder por 1 a 0 para o Cuiabá. Apesar da má sequência, o time comandado por Lúcio Flávio ainda mantém a liderança isolada com 59 pontos.
A distância é de seis para o Palmeiras de Abel Ferreira, curiosamente seu próximo adversário. E olha que o Fogão está com um jogo a menos que o rival paulista.
Os dirigentes do Alvinegro ficaram na bronca pós-jogo com o árbitro Wilton Pereira Sampaio e o VAR, Daniel Nobre Bins, no gol do Cuiabá marcado por Isidro Pitta.
A equipe do Mato Grosso venceu por 1 a 0 e o lance foi revisado por possível toque de mão do uruguaio. Segundo a CBF, não houve toque de mão.
Diálogo de árbitro e VAR no Nílton Santos
“Ao analisar os ângulos das câmeras disponíveis, percebe que não há contato da bola com qualquer parte das mãos ou braços do atacante”, informa a entidade em vídeo divulgado por volta das 15h (horário de Brasília).
Desde o início da jogada, Wilton estava convicto de que a bola de Lucas Perri explodiu no peito de Isidro e sequer manifestava intenção de ir ao VAR, porém tudo mudou com o diálogo com a cabine.
Botafogo tem que ir à CBF para reclamar do VAR?
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“Possível mão de ataque que a gente tem, tá?”, rebate o VAR. “Do meu ângulo eu vejo claramente peito”, reafirma o árbitro de campo. “Qualquer raspada [anula o gol]. Peito aqui, agora gira todas as câmeras para ver”, pede o árbitro de vídeo.
Durante a análise, o auxiliar número dois do VAR (AVAR2) destaca o punho de Isidro como indício de que não houve toque de mão. “Vê o punho dele se movimenta ali. Não, o punho está rígido”, conclui.
O diálogo da equipe de arbitragem e a cabine do VAR fez com que a torcida do Botafogo se indignasse ainda mais nas redes sociais.
