Renovação bem encaminhada
O Fluminense está próximo de oficializar a renovação da zagueira Tatá, que deve permanecer no clube até o fim de 2026. Segundo apuração do Lance!, o acordo avançou nos últimos dias, consolidando o plano do Tricolor para manter atletas experientes no elenco. A defensora, que vive sua segunda passagem pelo clube, disputou 16 partidas nesta temporada. Aos 32 anos, Tatá segue como peça de confiança na defesa e deve ganhar ainda mais protagonismo no próximo ciclo.
Revelada no Taubaté, Tatá construiu parte significativa de sua carreira no clube paulista, onde atuou entre 2014 e 2019 em diferentes ciclos. Ao longo desse período, alternou fases de maior minutagem com momentos de elencos mais enxutos, características recorrentes no futebol feminino nacional. Sua regularidade e capacidade de adaptação marcaram essa primeira etapa, servindo como base para seu amadurecimento técnico e tático. Esses elementos foram decisivos para sua evolução rumo a clubes de maior estrutura.
A partir de 2020, Tatá passou por equipes mais estruturadas, ganhando repertório competitivo. No Cruzeiro, disputou 14 jogos e viveu seu primeiro contato com um projeto em ascensão na modalidade. Depois, no CRESSPOM, entrou em campo 12 vezes em 2021, antes de acertar com o Fluminense. Sua primeira passagem pelo Tricolor reforçou sua consistência defensiva, abrindo caminho para o retorno anos depois. A soma dessas experiências consolidou a jogadora como uma zagueira de leitura apurada e versatilidade.
Temporada sólida em seu retorno ao Flu
Em 2025, já em sua segunda passagem pelo clube, Tatá encerrou a temporada com números regulares. Foram 16 jogos e 556 minutos disputados entre Brasileirão, Carioca e Copa Rio. Apesar de não ter marcado gols ou registrado assistências, a atleta entregou estabilidade e presença constante no setor defensivo. A comissão técnica avaliou positivamente sua participação ao longo do ano, especialmente em partidas de maior exigência. Isso pesou diretamente para o avanço nas conversas pela renovação.
O Fluminense viveu um ano de altos e baixos no futebol feminino. A equipe foi vice-campeã do Carioca Feminino, perdendo a final para o Flamengo após campanha consistente. No Brasileirão Feminino, encerrou sua participação na décima colocação e não avançou à segunda fase. Além disso, acabou eliminada nas oitavas de final da Copa do Brasil, encerrando cedo sua trajetória no torneio. Esses resultados reforçaram a necessidade de ajustes estruturais para a próxima temporada.
A diretoria tricolor iniciou o planejamento para 2026 e sinalizou mudanças importantes para o departamento feminino. Uma das novidades já confirmadas é a mudança do local de treino da equipe. As jogadoras deixarão o Centro de Treinamento Vale das Laranjeiras (CTVL), em Xerém, e passarão a utilizar o Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes (Cefan). A expectativa do clube é que a nova estrutura impulsione o desempenho e ofereça condições mais adequadas ao desenvolvimento da modalidade.
Tatá como peça-chave no novo ciclo
Diante desse cenário de reestruturação, a permanência de Tatá é vista como estratégica pelo Fluminense. Sua experiência em diferentes competições e a capacidade de liderar o setor defensivo somam pontos importantes para o planejamento do treinador e da diretoria. A defensora chega ao novo ciclo com confiança renovada e forte identificação com o clube. A expectativa é que seu protagonismo cresça ainda mais, contribuindo para um 2026 de maior competitividade para o Tricolor.