O técnico irá respirar novos ares
A Federação Venezuelana de Futebol (FVF) anunciou na última quarta-feira (19) que o treinador brasileiro Ricardo Belli, ex-Palmeiras, será o novo comandante da Seleção Feminina da Venezuela. O técnico de 38 anos chega com a missão de preparar a equipe para a Copa América e as eliminatórias da Copa do Mundo, que começam ainda este ano.
Belli fez história em solo brasileiro
Belli fez história no futebol feminino brasileiro ao conquistar a Libertadores Feminina de 2022 com o Palmeiras. No ano seguinte, levou o time alviverde novamente à final do torneio continental, ficando com o vice-campeonato. Seu último trabalho foi no Toluca, do México, onde enfrentou dificuldades e acabou deixando o cargo após cinco derrotas em sete jogos.
O cargo de treinador da seleção feminina principal da Venezuela estava vago desde outubro de 2024, quando terminou o contrato da italiana Pamela Conti. A ex-técnica deixou a equipe após a eliminação precoce da seleção sub-20 na fase de grupos do Mundial da categoria, realizado na Colômbia.
A Venezuela mudou toda a sua comissão
Além da chegada de Ricardo Belli, a FVF anunciou mudanças em outras categorias. A seleção sub-20 feminina agora será comandada por Ángel Hualde, enquanto Dayana Frías assume a equipe sub-17. O objetivo é fortalecer a base e preparar novas jogadoras para o time principal.
A seleção feminina da Venezuela busca evolução no cenário sul-americano. Apesar do talento individual de algumas jogadoras, a equipe não conseguiu se destacar nas últimas competições e agora aposta na experiência de Belli para buscar melhores resultados.
O novo treinador terá pouco tempo para ajustar a equipe antes das eliminatórias da Copa do Mundo de 2027. A expectativa é que ele traga sua filosofia de trabalho e conhecimento do futebol sul-americano para fortalecer o projeto da Venezuela e buscar uma vaga no próximo Mundial.
A chegada de Ricardo Belli marca uma nova fase para o futebol feminino venezuelano. Com passagens vitoriosas pelo Brasil, ele terá o desafio de transformar a seleção em uma equipe mais competitiva e capaz de brigar por melhores colocações em torneios continentais e internacionais.