Presidente planeja quantidade de sedes

A CBF deseja que a Copa do Mundo Feminina de 2027 tenha pelo menos 10 sedes no Brasil. A ideia é defendida pelo presidente Ednaldo Rodrigues, mas a decisão final cabe à FIFA, que analisará a viabilidade da proposta. O torneio pode ter menos cidades-sede do que a Copa de 2014, quando 12 estados receberam partidas do Mundial masculino.

Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF
© Fabio Giannelli/AGIFEdnaldo Rodrigues, presidente da CBF

A lista de cidades sugeridas pela CBF segue, em grande parte, a da Copa de 2014, com uma única alteração: a Arena da Baixada, em Curitiba, foi substituída pelo Mangueirão, em Belém. A decisão da FIFA sobre o número definitivo de sedes será tomada em março.

FIFA avaliará sugestão

A escolha de mais cidades gera um aumento nos custos do evento. A quantidade de sedes impacta diretamente as despesas com infraestrutura temporária, segurança, contratação de pessoal e logística. A FIFA precisa avaliar se o Brasil tem condições financeiras e operacionais para suportar essa demanda.

Na semana passada, uma delegação da FIFA esteve em Brasília para discutir o tema com o Ministério do Esporte e representantes da Câmara dos Deputados. O encontro foi parte do processo de análise para definir a estrutura do evento e garantir que o Brasil cumpra os compromissos assumidos para sediar o torneio.

Taça da Copa do Mundo Feminina (Reprodução/FIFA)

Calendário do futebol brasileiro irá ser paralisado

Além da estrutura das sedes, um ponto importante é o impacto no calendário do futebol nacional. A CBF já garantiu à FIFA que a competição terá atenção exclusiva, o que significa que o futebol masculino também será paralisado durante o torneio.

Com isso, os principais estádios do país estarão disponíveis para os jogos da Copa do Mundo Feminina, sem que os clubes fiquem sem local para suas partidas. A expectativa é que isso garanta melhores condições para a realização do torneio e maior visibilidade para o futebol feminino.

Agora, resta aguardar a decisão da FIFA. Se a proposta da CBF for aprovada, o Brasil poderá ter uma das maiores edições da história da Copa do Mundo Feminina, reforçando o crescimento da modalidade no país e no mundo.