Competição contará com diversas equipes

A CBF definiu, após reunião com clubes, que a Copa do Brasil feminina retornará ao calendário do futebol nacional em 2025. A competição contará com 64 equipes e será disputada entre 14 de maio e 19 de novembro, marcando a volta do torneio que não era realizado desde 2016, quando o Audax/Corinthians foi campeão.

Taça da Copa do Brasil (Buda Mendes/Getty Images)
© Getty ImagesTaça da Copa do Brasil (Buda Mendes/Getty Images)

A reunião ocorreu de forma online nesta sexta-feira (17) e trouxe outras mudanças para o futebol feminino. A Supercopa do Brasil feminina será mantida e terá início em 2 de março, com o mesmo formato das últimas edições.

Já o Campeonato Brasileiro feminino começará em 16 de março, com uma alteração no acesso e rebaixamento: serão duas equipes rebaixadas e quatro promovidas da Série A2 para a elite.

A CBF também discutiu um novo formato para a Copa do Brasil feminina. O torneio será composto por 16 times da Série A1, 16 da Série A2 e 32 da Série A3, ampliando a participação de clubes de diferentes divisões e fortalecendo a base do futebol feminino no país.

Houve mudança também na Supercopa

Além disso, a entidade sugeriu uma possível mudança na Supercopa feminina de 2026, inspirada no formato do torneio masculino. A ideia seria colocar frente a frente o campeão do Brasileirão 2025 contra o vencedor da própria Supercopa de 2025, gerando uma disputa entre os principais times do cenário nacional.

Corinthians comemorando a Supercopa Feminina de 2023 (Ettore Chiereguini/AGIF)

O retorno da Copa do Brasil feminina é visto como um passo importante para o fortalecimento do futebol feminino no país, pois amplia as oportunidades de competição para clubes de diversas regiões e incentiva o crescimento da modalidade.

As equipes feminina terão calendário extenso em 2025

Com as definições feitas, as equipes agora se preparam para um ano movimentado, que começará oficialmente com a Supercopa feminina em março e terá um calendário mais robusto para as competições nacionais.

A expectativa é que essas mudanças tragam mais visibilidade e competitividade ao futebol feminino brasileiro, incentivando o desenvolvimento das equipes e a formação de novas atletas. Com a ampliação do calendário e a inclusão de mais clubes, a CBF busca consolidar a modalidade no país, proporcionando mais oportunidades e crescimento para o esporte.