Mengão vence e Filipe Luís desabafa
Na última quarta-feira (22), o Flamengo recebeu o Botafogo-PB, no Maracanã, para duelo válido pela terceira rodada da Copa Betano do Brasil e venceu por 4 a 2. Desta forma, o Rubro-Negro carimbou sua classificação para as oitavas de final da competição.

A partida teve como destaque o retorno de Pedro ao time titular, após um período na reserva o atacante comandou o ataque do Mengão marcou o segundo gol da goleada.
O destaque negativo ficou por conta de Michael, que iniciou entre os 11 titulares, mas, pelo desempenho abaixo do esperado, recebeu muitas críticas da torcida Rubro-Negra. O camisa 30 participou da jogada do segundo gol, no entanto, pecou pela falta de assertividade na conclusão de jogadas e foi substituído no começo do segundo-tempo.
Após a partida, Filipe Luís abordou uma das críticas sobre as últimas atuações da equipe e fez um desabafo, a falta de efetividade no ataque é uma das pedras no sapato do Mais Querido e o treinador aproveitou a goleada para rebater desempenho contra o Botafogo-RJ, pelo Brasileirão Betano, partida ao qual terminou empatada em 0 a 0.
O que Filipe Luís falou sobre falta de efetividade do ataque?
“A crítica ao meu trabalho sobre a falta de efetividade: eu não chuto no gol. Já chutei, mas não fazia gol também (risos). Eu acredito que não fizemos gol contra o Botafogo porque deixou chegar com muita facilidade, que os atacantes se sacrificaram defendendo, fechando os volantes, os espaços, não deixando chegar”, iniciou.
“O adversário também joga. O Juventude, o Corinthians e o Botafogo-PB nos deram certa facilidade, alguns espaços que aproveitamos e fizemos os gols. O jogo fluiu com mais naturalidade e mais facilidade depois do primeiro gol. Mas o nível do adversário fala muito”, completou.
Para o comandante do Mengão, as dificuldades ofensivas são muitas vezes provocadas pela postura do adversário: “Não só tem qualidade com a bola, tem qualidade defensiva. O jogador que tem qualidade na hora de defender não te deixa chutar, te induz, ele você para onde você não se sente confortável e, claro, fazer gols nesses times é mais difícil.
E qual é a solução para a dificuldade?
“Tem vários times europeus que são mais sólidos nesta fase defensiva e aqui no Brasil também temos alguns. Ainda mais se te pegam em um dia que você não está inspirado, não tem todos os jogadores que são determinantes no campo e o time acaba não fazendo gols, é do futebol. Única coisa que podemos fazer é continuar dando as soluções, os espaços, levando os jogadores até a área. Depois, que eles possam encontrar essas soluções e finalizar cada vez melhor, porque treinamos para isso”, completou.