Mais um fracasso. Em termos administrativos, têm sido recorrentes as situações em que o Flamengo faz más escolhas e acaba prejudicando o seu patrimônio. Dessa vez, o Rubro Negro estuda rescindir mais um contrato após a derrota da finalíssima da Copa do Brasil para o Tricolor Paulista, no Morumbi, acreditando fielmente que essa será a solução para o clube.

Foto: Thiago Ribeiro/AGIF
© Thiago RibeiroFoto: Thiago Ribeiro/AGIF

A rescisão de contrato de Sampaoli está sendo estudada e debatida pelos dirigentes do Flamengo desde o apito final da decisão, porém, um fato que o clube parece não se recordar é que, somente em um espaço de três anos, o valor gasto exclusivamente com rescisões contratuais de treinadores passa dos R$ 37 milhões.

São eles: Domenèc Torrent (2020), Rogério Ceni (2021), Paulo Sousa (2022) e Vitor Pereira (2023), podendo adicionar o nome de Sampaoli à lista. Analisando com cuidado, percebe-se que a diretoria flamenguista tem um pavio extremamente curto com os treinadores, e não hesita em demitir, mesmo que a quantia seja milionária. Vítor Pereira ficou apenas quatro meses no clube antes de seu contrato ser rescindido.

Landim e Braz são os verdadeiros culpados?

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Nada foi confirmado ainda, mas, se Sampaoli for realmente demitido do cargo, a quantia a ser paga para o treinador será de, aproximadamente, R$ 16 milhões. Com esse dinheiro, somado ao que já foi gasto, o Rubro Negro poderia ter feito uma boa contratação para compor seu elenco, ou ter investido em qualquer outra área. A gestão feita por Landim e Marcos Braz, apesar dos títulos, parece não ser tão organizada em termos administrativos