Vivendo um momento atípico internamente, os bastidores do Flamengo seguem turbulentos. O presidente do clube, Rodolfo Landim, conseguiu se reeleger nas últimas eleições sem grandes sustos, principalmente pelo fato de que a equipe estava vivendo uma sequência de títulos e sucesso dentro de campo, além de contar com a situação financeira consolidada, algo difícil no futebol brasileiro.
Entretanto, a crise interna no Ninho do Urubu abalou as estruturas do comando de Landim. Além das cobranças dos torcedores, que foram além das quatro linhas e se estenderam para a gestão de futebol, incluindo o próprio presidente e o diretor de futebol, Marcos Braz, a polêmica sobre a ida do mandatário flamenguista à Petrobras recentemente também foi um dos motivos que deteriorou a tranquilidade.
Entretanto, uma visita a vinícolas na Espanha logo depois da derrota para o Fluminense, na final do Campeonato Carioca, foi vista como imprópria até mesmo pelos aliados do presidente do clube. Esta, inclusive, foi a primeira vez nos mandatos de Landim que o Flamengo deixou de vencer um campeonato estadual. Agora, oposicionistas e alguns aliados passam a questionar as decisões da gestão em 2022.
Na sua opinião, chegou a hora de Landim demitir Marcos Braz?
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O entendimento de que houve “demora” para reestruturar o elenco, que culminou em insatisfação com veteranos como Diego Alves e Diego Ribas, também fez com que um antigo presidente ressurgisse nos bastidores: Eduardo Bandeira de Mello. Ex-mandatário do Flamengo, alvo de um julgamento que poderia bani-lo do clube, saiu vencedor no Conselho Deliberativo e, com isso, faz uma sombra que Landim nunca teve na Gávea.