Nascido em Cuba, o ponteiro Leal já esteve do outro lado da rede em uma partida contra a Seleção Brasileira de vôlei. Há 12 anos, ele vestia as cores de seu país na final do Mundial de 2010, disputado em Roma, na Itália. Na época, o Brasil, já defendido por Bruninho e Lucão, sagrou-se vencedor econquistouo tricampeonato mundial. Hoje, Leal é um dos principais nomes do time deRenan Dal Zotto, que estreia no Mundial exatamente contra Cuba.
O confronto marca o reencontro de Leal com Cuba. Após aquela final, o jogador não atuou mais pelo país caribenho e viveu o auge da carreira defendendo o time do Cruzeiro. “Tem 12 anos que aconteceu isso. É difícil. Mas estou tranquilo. Vai ser muito legal, jogar contra eles depois de 12 anos. Estou tranquilo. Preciso pensar no meu jogo, no trabalho que eu estou fazendo”, disse o ponteiro, em entrevista ao GE.
Há alguns anos, Cuba voltou a figurar no cenário mundial do vôlei masculino. Com a permissão para receberjogadores que atuem fora da ilha, o time elevou o seu nível. Recentemente, venceu a Norceca Final Four, da Copa Challenger, que garantiu um lugar na Liga das Nações de 2023, além de ganhara Copa Pan-Americana.
“É um time jovem, que está crescendo, jogando bem. Estamos vendo algumas coisas deles. É um time muito forte no ataque e no saque. Mas estamos treinando bem. Nosso treino para o Mundial está sendo muito melhor que o da Liga das Nações. Acho que nosso time está muito mais focado. É chegar lá e tentar ser campeão”, afirma Leal.
O ponteiro do Brasil declarou conhecer poucos jogadores da atual Seleção Cubana, à exceção das duas estrelas: Simon e Yant. “Na verdade, não conheço muito deles. Falo com o Simon e com o Yant, porque jogamos juntos. Mas os outros não conheço pessoalmente. Vai ser bom jogar contra eles. Espero que seja um bom jogo”, contou.No Mundial, o Brasilestá no Grupo B, ao lado deCuba, Japão e Catar.A Seleção estreia no dia 26 de agostocontra os cubanos.