Chegou ao fim, na última sexta-feira (16), a punição que a Rússia recebeu por protagonizar uma série de escândalos de doping no esporte. Isso interferiu diretamente nos atletas que estiveram presentes nos Jogos Olímpicos e Paralímpicosde Tóquio, de 2021, além das Olimpíadas de Inverno da China deste ano. No entanto, o país segue impedido na maioria das competições internacionais, desta vez por conta da Guerra da Ucrânia.
“As sanções do CAS foram concluídas, todas as restrições aos atletas russos foram suspensas com esta decisão. Esperamos e fazemos o nosso melhor para que os atletas russos retornem ao esporte mundial com dignidade e possam se apresentar sob a bandeira e o hino russos. Durante as sanções, o lado russo implementou totalmente a decisão do CAS, incluindo o cumprimento das obrigações financeiras”, declarou Oleg Matytsin, ministro do esporte russo.
Com a Guerra da Ucrânia, houve um aumento de tom na punição a Rússia, uma vez que se alastrou apraticamente todas as Federação Internacionais do esporte. Desta vez, existe o impedimento dos atletas russos de competirem, nem mesmo sob o uso debandeiras neutras – o que aconteceu nas últimas duas Olimpíadas. Apenas o tênis e o ciclismo estão permitindo que os russos estejam presentes, apesar deles não poderem usar a bandeira do país.
No entanto, o término da punição por doping pode ganhar novos desdobramentos. AAgência Mundial Antidopagem (WADA) esclareceu que o processo envolvendo os atletas russos estaria apenas no início, o que abriria margem para outra punição no futuro, se houver um novo julgamento. Dos quase 50 Mundiais abragendo diferentes modalidades olímpicas deste ano, a Rússia não pôde participar, incluindo a Copa do Mundo de futebol, como uma forma de resposta à Guerra da Ucrânia.