Fora das novelas há dez anos, Max Fercondini admitiu que não pensa em voltar a atuar após se mudar para Lisboa, em Portugal. O artista decidiu viver um novo estilo de vida a bordo de um barco, o qual utiliza como ferramenta de trabalho ao produzir conteúdo de viagem para a internet.
“O barco continua flutuando e a vida vai muito bem. Sigo morando em Lisboa muito realizado com as minhas escolhas. Vejo os imóveis na frente da marina que custam dois milhões de meio de euros, com 200 metros quadrados… O cara que mora ali olha para a marina e pensa que podia velejar. A gente que mora na marina, olha para o apartamento e pensa: ‘Jamais eu queria estar lá’. Um apartamento daquele compra pelo menos uns 15 barcos. Não tenho casa lá. Só o barco e estou vivendo uma das melhores fases da minha vida”, afirma Fercondini, em entrevista à revista Quem.
De acordo com Max, o seu “despertar” para essa nova fase em sua vida ocorreu quando ainda trabalhava no Brasil. “A gente não nasceu para fazer uma coisa só na vida. Enquanto eu ainda atuava, fui projetando uma nova vida e o Globo Ecologia foi essencial nesta minha transição”, explica ele. Ele tem voltado à TV apenas para exercer a função de apresentador em Portugal, onde dirigiu e esteve à frente do programa de entrevistas “Sem Cortes”.
Quanto à voltar atuar, Fercondini é taxativo: considera-se aposentado. “Portugal consome muito da nossa cultura por meio das novelas e da música. Eu ainda, por mais que não faça novelas há dez anos, sou reconhecido nas ruas pelos portugueses. Mas não tenho vontade de voltar a atuar, me considero aposentado das novelas”, esclarece, ainda aos 38 anos. O artista tem retornado ao Brasil para participar de palestras sobre o seu livro, “Mar Calmo Não Faz Bom Marinheiro”, e planeja lançar outra publicação, agora um livro infanto-juvenil.