Cleo lançou, na última semana, o seu primeiro álbum como cantora, o “Dark Pop”. A novidade reflete experiências vividas a partir de relacionamentos e descoberta de amor-próprio pela própria artista. São oito músicas inéditas, com parcerias ao lado de nomes como Johnny Hooker e Karol Conká.
“A inspiração fui eu mesma. Já passei por inúmeros [relacionamentos tóxicos], acho que todo mundo, até a gente entender e dar nomes para as coisas, vai repetindo os ciclos. A gente acaba sendo tóxico e abusivo porque está nesse ciclo e aprendeu desse jeito. Importante quebrar o ciclo, questionar, dialogar, consumir esse assunto, ler, se tratar”, explica, em entrevista ao site Gshow, sobre a referência do álbum.
De acordo com Cleo, o trabalho não chega a ser um aviso sobre relacionamentos tóxicos, mas sim experiências pessoais. “Acho que não é um alerta sobre relacionamento tóxico porque teria que ser algo mais explicativo, acho que as músicas falam sobre sentimentos, vivências. É muito colocar para fora o que passei”, conta ela, que começou a carreira musical em 2017.
Críticas
De família musical, Cleo se vê mais pronta para lidar com as críticas, após três anos se apresentar pela primeira vez na TV como cantora, no programa “Altas Horas”, em 2020. Ela declara estar mentalmente mais madura para não se autoboicotar em cima dos palcos.
“Tava muito nervosa, se parecia que estava nervosa, por dentro eu tava 15 vezes mais. O que mais me atrapalha é o nervosismo porque me preparo muito, estudo muito. Acho que o que mudou muito foi com meu emocional e meu mental. Precisava fazer esse trabalho melhor para não me autossabotar na hora de apresentar meu trabalho. [As críticas e comparações] entram por um ouvido e saem por outro”, afirma a cantora.