Corinthians enfrenta o Palmeiras em Barueri
O Corinthians enfrenta o Palmeiras neste sábado (12), às 18h30, na Arena Barueri, em Barueri. Este será o quarto Derby Paulista da temporada e o primeiro entre as equipes no Campeonato Brasileiro, no qual os rivais estão invictos e com quatro pontos cada.
Campeão paulista sobre o rival há menos de um mês, o Timão teve diversos protagonistas no título, desde Hugo Souza defendendo pênalti no segundo jogo da decisão até Yuri Alberto marcando o gol do título. Porém, um atleta que não costuma aparecer muito nos holofotes vem chamando a atenção da torcida e da imprensa.
Para o comentarista e ídolo do Corinthians, Walter Casagrande, o atleta mais relevante no clube é o meio-campista peruano André Carrillo. “Carrillo é o único que imprime ritmo ao jogo. Ele pega a bola, toca, se desloca e aparece novamente. Lembra o estilo do [Toninho] Cerezo. Não estou comparando os dois, mas o Cerezo fazia o time girar em campo”, comentou Casão.
Casão diz que Carrillo dita o ritmo do Timão
O ídolo do Timão diz que, quando Carrillo não atua, o Corinthians sente mais a falta do atleta do que quando atua sem Garro ou outro jogador do time. “Quando o Carrillo não está atuando, cada jogador prende demais a bola, falta movimentação e a equipe perde fluidez”, completou.
Segundo Casagrande, embora Carrillo talvez não seja o mais talentoso tecnicamente, é ele quem mais influencia o funcionamento do time atualmente. “Ele tem qualidade, claro, mas é, principalmente, o jogador mais essencial do elenco do Corinthians.”
O comentarista também ressaltou a importância do goleiro Hugo Souza, que está fora por lesão. O arqueiro, decisivo no título corintiano no estadual, sofreu um problema na coxa e deve retornar dentro de aproximadamente duas semanas.
“Diferença entre Hugo e Donelli é grande”, diz Casagrande
“Com o Hugo defendendo, o time ganha força, mesmo com limitações na linha. Ele faz defesas difíceis e deixa o Corinthians mais competitivo. Se perde dois ou três atletas, mas o Hugo está no gol, ainda há equilíbrio”, avaliou Casagrande, ressaltando que o reserva de Hugo não tem o mesmo nível.
“Sem o Hugo, nada contra o Donelli, mas a diferença de nível é muito grande. E, se você junta isso com a ausência do Garro, do Memphis, e ainda vê Yuri Alberto e Carrillo no banco, o time vira um grupo muito limitado”, finalizou Casagrande.