Como o Bolavip Brasil viveu a Libertadores 2025 do começo ao fim

A Copa Libertadores da América sempre foi sinônimo de “obsessão” para o torcedor sul-americano, mas em 2025, o torneio rompeu definitivamente as barreiras continentais para se posicionar como uma peça-chave no xadrez do futebol global. Não se trata apenas da taça mais cobiçada das Américas; trata-se do passaporte dourado para a nova elite do esporte.

Flamengo ergue a taça da Libertadores 2025 após vencer o Palmeiras em Lima, no Peru – Buda Mendes/Getty Images)
© Getty ImagesFlamengo ergue a taça da Libertadores 2025 após vencer o Palmeiras em Lima, no Peru – Buda Mendes/Getty Images)

Alcançar a Glória Eterna é o cume da montanha para qualquer clube sul-americano. Nos últimos anos, vimos a competição se transformar em uma verdadeira hegemonia brasileira, elevando o sarrafo técnico e transformando cada partida em uma batalha tática e emocional. A edição de 2025 não fugiu à regra: foi disputada palmo a palmo, reafirmando que é, de fato, o título mais difícil e cobiçado do continente.

A edição de 2025 carregou um peso histórico inédito: a vaga direta para o novo Mundial de Clubes da FIFA nos Estados Unidos. Com o novo formato de 32 equipes, vencer a Libertadores deixou de ser apenas sobre dominar a vizinhança para se tornar a única via de acesso ao palco onde estão Real Madrid, Manchester City e Bayern de Munique. Para o Flamengo, o título em Lima significou entrar em uma vitrine global que oferece receitas e visibilidade jamais vistas para um clube fora da Europa.

Uma Potência Financeira (A “Champions” Brasileira)

A importância do torneio também se mede em cifras. Com premiações que superaram a casa dos US$ 23 milhões (quase R$ 130 milhões) apenas para o campeão na final, a Conmebol transformou a Libertadores em um motor financeiro capaz de repatriar talentos. Se hoje vemos estrelas como De La Cruz, Alcaraz e Felipe Anderson atuando na América do Sul, é porque a “Glória Eterna” paga a conta. O acumulado da campanha do campeão, somando fases prévias e bilheteria, ultrapassou a barreira dos R$ 200 milhões, consolidando um abismo financeiro que explica a hegemonia brasileira.

A final de 2025 reforçou um fenômeno que o mundo já observa com atenção: o Brasil é a “Premier League” das Américas. Com as últimas decisões sendo monopólios brasileiros (Flamengo e Palmeiras dominando o cenário desde 2019), o torneio serviu para mostrar ao planeta a força institucional dos nossos clubes. Não é à toa que o duelo em Lima foi tratado como o “maior jogo da história recente” do futebol brasileiro.

O Aquecimento: Quando a Libertadores Começa de Verdade

No Bolavip Brasil, entendemos que uma competição desse tamanho exige uma cobertura à altura. Por isso, nossa missão começou muito antes da bola rolar e foi muito além das quatro linhas. Realizamos uma cobertura 360º, mergulhando nos bastidores, nas análises táticas e na paixão das arquibancadas.

Nossa cobertura começou quando os potes ainda estavam sendo definidos. Acompanhamos a ansiedade do sorteio, projetamos os caminhos e debatemos o peso das camisas envolvidas. O início de 2025 foi marcado pela expectativa dos “grupos da morte” e pela análise minuciosa dos elencos que brigariam pelo título.

O troféu da Libertadores (Hector Vivas/Getty Images)

A Fase de Grupos: Zebras, Altitude e Surpresas

Quando a bola rolou, a lógica nem sempre prevaleceu. A primeira fase de 2025 nos lembrou por que amamos o futebol: as zebras passearam pelos gramados da América do Sul. Nossa redação monitorou de perto o drama dos times brasileiros na altitude e destacou as equipes “azarões” que surpreenderam o continente.

Foi o momento de entender o que mudou no cenário competitivo e identificar quem realmente tinha fôlego para a maratona.

O Mata-Mata: A Hora da Verdade

À medida que o funil apertou, nossa cobertura intensificou o plantão. A fase eliminatória separou os meninos dos homens, trazendo à tona rivalidades estaduais que ganharam proporção continental e polêmicas de arbitragem que pararam as redes sociais.

Documentamos cada pênalti, cada VAR polêmico e cada festa nas arquibancadas.

Missão Lima: O Bolavip In Loco na Decisão

Chegamos ao clímax da temporada. Para a grande final no Estádio Monumental, o Bolavip Brasil cruzou a fronteira para trazer a você o cheiro da grama e o som da arquibancada. Nossos correspondentes Romário Júnior e Bárbara Macedo desembarcaram no Peru para uma semana de imersão total.

Até a final, o caminho do Flamengo não foi fácil. Os jogos do Flamengo foram:

  • Fase de grupos:Deportivo Táchira 0x1 Flamengo; Flamengo 1×2 Central Córdoba; LDU Quito 0x0 Flamengo; Central Córdoba 1×1 Flamengo; Flamengo 2×0 LDU Quito; Flamengo 1×0 Deportivo Táchira;
  • Oitavas de final: Flamengo 2×0 Internacional;
  • Quartas de final: Flamengo 2×1 Estudiantes; Estudiantes 1(2)x0(4) Flamengo;
  • Semifinal: Flamengo 1×0 Racing; Racing 0x0 Flamengo;
  • Final: Palmeiras 0x1 Flamengo

Para o Palmeiras, não foi diferente: muitos foram os desafios, inclusive, com a perda de Weverton, goleiro referência da equipe, lesionado. 

  • Fase de grupos: Sporting Cristal 2×3 Palmeiras; Palmeiras 1×0 Cerro Porteño; Bolívar 2×3 Palmeiras; Cerro Porteño 0x2 Palmeiras; Palmeiras 2×0 Bolívar; Palmeiras 6×0 Sporting Cristal;
  • Oitavas de final:Universitario 0x4 Palmeiras;
  • Quartas de final: River Plate 1×2 Palmeiras; Palmeiras 3×1 River Plate;
  • Semifinal: LDU Quito 3×0 Palmeiras; Palmeiras 4×0 LDU Quito;
  • Final: Palmeiras 0x1 Flamengo

Enquanto a transmissão oficial mostrava o jogo, nós mostrávamos a alma da final:

Diário de Bordo

O clima nas ruas, a invasão das torcidas e a atmosfera única de Miraflores antes da decisão.

O Jogo da Vida

No sábado decisivo, nossa equipe produziu conteúdo em tempo real, do pré-jogo à festa do campeão.

Anibal Moreno, do Palmeiras, recebe a medalha de prata após o time perder a final da Libertadores para o Flamengo (Rodrigo Valle/Getty Images)

O Que Bombou: As Mais Lidas de 2025

Para encerrar nossa retrospectiva, separamos o “Top 5” de audiência. Estas foram as matérias que pautaram as discussões nos grupos de família e mesas de bar durante toda a competição.

Obrigado por nos acompanhar em cada lance. A América foi nossa, e a cobertura foi toda para vocês.