Roger permanece
Apesar da eliminação para o Fluminense na Copa do Brasil, a direção do Internacional decidiu manter Roger Machado no cargo. Em meio à pressão da torcida e ao momento instável, o vice-presidente de futebol, José Olavo Bisol, saiu em defesa do treinador e do departamento de futebol.

Bisol reafirmou a confiança no trabalho realizado, mas admitiu que o clube carrega uma “cultura de proteção” ao vestiário. A declaração veio como resposta às críticas externas e reforçou a postura da diretoria de blindar o elenco neste momento decisivo da temporada.
Motivos da permanência de Roger
O Inter mantém Roger Machado no cargo por dois motivos principais: a boa aceitação do técnico no elenco e sua capacidade de mobilizar o grupo. Para o vice-presidente de futebol, José Olavo Bisol, essas qualidades são decisivas para preservar o ambiente e tentar a reação após os últimos tropeços.
Outro fator pesa na decisão: a proximidade do duelo contra o Flamengo pela Libertadores. A diretoria teme que uma troca neste momento aumente os riscos, já que o mercado de treinadores está limitado e um eventual substituto teria pouco tempo para se adaptar e implantar seu estilo.
“O ambiente do futebol precisa ser colocado para cima. É gerenciamento permanente de pessoas e relações. Temos um elenco com capacidade de virar a página e buscar a recuperação”, disse o vice-presidente de futebol, José Olavo Bisol.
Próximos jogos
Mesmo sob pressão, o Inter sabe que precisa dar uma resposta imediata. Mais tropeços ou uma nova eliminação podem forçar a diretoria a reconsiderar sua postura. Como ressaltou José Olavo Bisol, o processo de avaliação e cobrança é constante nos bastidores.
A primeira chance de reação será no sábado, contra o Bragantino, pela 19ª rodada do Brasileirão, às 18h30, no Cícero de Souza Marques. Depois, na quarta-feira, às 21h30, o time encara o Flamengo no Maracanã, pelo jogo de ida das oitavas de final da Libertadores.