Botafogo x PSG:

Depois de conquistar o Brasileirão Betano em 2024 e também a Copa Libertadores da América, o Botafogo vai disputar o Super Mundial de Clubes em 2025 nos Estados Unidos. Um dos adversários será o PSG, da França, duelo que foi analisado por Raí, que tem 223 jogos pelos europeus.

Raí exaltou o Botafogo – Imagem: Marcello Zambrana/AGIF.
Raí exaltou o Botafogo – Imagem: Marcello Zambrana/AGIF.

Jogo considerado especial:

“O Botafogo é um clube muito bom no Rio, e mesmo as pessoas da cidade que torcem para outros clubes gostam de acompanhá-lo. Tem uma história particular — o Garrincha jogou lá, assim como outros grandes jogadores também, iniciou.

“É o representante do Brasil contra o PSG — nem sei quando foi o último jogo entre o PSG e um time brasileiro —, então vai ser algo muito especial para mim. Vai ser um jogão, que também dará a oportunidade a um time brasileiro, campeão da Libertadores, de enfrentar uma das melhores equipes da Europa atualmente”, destacou o craque.

“Acho que está começando a haver investimentos [no Brasil]. Há uns 10 ou 20 anos, por exemplo, mal havia competitividade, mas agora temos grandes equipes como Botafogo, Palmeiras, Flamengo. E estou falando apenas do Brasil. Também há alguns na Argentina. A diferença [em relação aos clubes europeus] é muito menor”, disse.

O Mundial de Clubes é a oportunidade de valorizar ainda mais os clubes sul-americanos, por isso eles estarão muito motivados. Quanto mais valorizarmos um clube, mais competições desse tipo haverá, mais o clube poderá manter seus grandes jogadores e seus jovens por mais tempo, para que haja mais equilíbrio entre os continentes”, completou.

Raí teve ótima passagem pelo time francês – Foto: Reprodução/PSG.

Brasileiros x europeus:

“Esse Mundial de Clubes com certeza será algo que torcedores e clubes vão querer muito conquistar. A tendência no Brasil é que comecemos a nos desenvolver ainda mais, e vemos países que estão se tornando cada vez mais fortes em outros continentes, que vão investir cada vez mais no futebol”, salientou, completando:

“Em relação à Europa, já vemos algumas surpresas, confrontos entre clubes de diferentes continentes que começam a causar surpresas. Então, acredito que o Mundial de Clubes chega em um momento em que esse equilíbrio entre os continentes está começando a ficar mais interessante do que nunca, finalizou Raí.