Empate do Vasco contra o Boavista evidencia desafios no Carioca
O Vasco, que quer contratar Veron, chegou ao terceiro jogo sem vitórias no Campeonato Carioca, após empatar em 1 a 1 com o Boavista. Com um elenco alternativo, sem o grupo principal, o time sub-20 comandado por Ramon Lima demonstrou protagonismo em campo, mas ainda não conseguiu transformar boas atuações em resultados.
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A partida ocorreu neste final de semana, em meio a um cenário de grande expectativa sobre a performance do elenco alternativo cruzmaltino. Com um gol de Walace, que saiu do banco e foi improvisado na lateral, o Vasco evitou a derrota, mas deixou escapar a chance de conquistar os três pontos novamente. Já o gol sofrido, foi por um erro de Souza e a internet não perdoou.
O resultado reforça a necessidade de evolução em um campeonato marcado pelo equilíbrio entre os times menores e os grandes clubes, que têm usado equipes mistas. Ponto alto do confronto foi o desempenho de Walace, que não só foi deslocado para uma função diferente, como ainda marcou o gol do empate.
Ramon comentou sobre time
O jovem zagueiro, que chegou recentemente do Bangu, vem chamando a atenção pela seriedade e dedicação nos treinos. “É um jogador muito trabalhador, técnico e comprometido. Está há pouco tempo no Vasco, mas já demonstra potencial”, destacou o técnico Ramon Lima.
Apesar do empate, Ramon acredita que a equipe poderia ter conquistado três vitórias nas últimas partidas. “Fomos protagonistas em todos os jogos. O gosto é amargo porque poderíamos estar com nove pontos.
Ramon Lima tecnico do Vasco. Foto: Jorge Rodrigues/AGIF
Mas seguimos em busca de evolução”, afirmou o treinador. Ele também elogiou a capacidade de alguns jogadores em se adaptarem a novos papéis no time, como Walace, e destacou promessas como Andrey, de apenas 16 anos, que já mostra técnica refinada.
Vasco no Carioca
O Vasco soma três pontos em três partidas, mas essa dificuldade em vencer não é exclusividade do Cruzmaltino. Nenhum dos grandes clubes do Carioca venceu mais de duas vezes até o momento.
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Segundo Ramon, o tempo de trabalho das equipes menores e a formação apressada dos times alternativos dos grandes explicam esse equilíbrio. “Estamos lidando com um grupo heterogêneo, jogadores voltando de empréstimos, do Sub-20 e do profissional. O tempo de trabalho faz muita diferença”, avaliou o treinador.