Tite deixou o cargo de técnico da Seleção Brasileira em janeiro deste ano, oficialmente no segundo semestre de 2023 e a CBF ainda o nome do substituto definitivo para o treinador que diga-se de passagem havia informado que não permaneceria no cargo desde o ano passado, antes mesmo da disputa da Copa do Mundo no Catar.

Thais Magalhães/CBF
© Lucas Figueiredo/CBFThais Magalhães/CBF

Uma das justificativas para a demora de anunciar o nome do novo treinador, foi a expectativa da CBF chegar a um acordo com o técnico italiano Carlo Ancelotti, que recentemente declarou definitivamente que não deixará o Real Madrid, clube com quem tem contrato até meados de 2024. Situação que gerou um clima ruim para a entidade máxima do futebol brasileiro.

O jornal espanhol Sport criticou a espera pacífica da CBF por Ancelotti e o fracasso iminente na negociação. “O castelo de cartas erguido pela CBF desabou”, diz o texto do jornalista espanhol Joaquim Piera que explicou como o não de Ancelotti, revela um possível “desgoverno” na Confederação Brasileira de Futebol, que é comandada pelo presidente Ednaldo Rodrigues.

Photo by Denis Doyle/Getty Images | Ancelotti reafirmou sua permanencia no Real Madrid

Photo by Denis Doyle/Getty Images | Ancelotti reafirmou sua permanencia no Real Madrid

Quem deve assumir a Seleção?

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Jornalista ainda indicou que o ex-jogador pentacampeão do mundo, Ronaldo Fenômeno é um dos responsáveis pelo ‘vexame’ da CBF. “O ridículo da CBF é de dimensões planetárias, e tudo alimentado por Ronaldo Nazário, mentor da operação. O não de Ancelotti revelou o desgoverno em uma decisão estrategicamente importante”, analisou.

Ramon Menezes

Joaquim Piera ainda lembrou o fracasso da Seleção Brasileira Sub-20 na Copa do Mundo da categoria que foi eliminada nas quartas de final ao sofrer uma virada de 3 a 2 para Israel. O jornalista avaliou a derrota como “um dos episódios mais sombrios da história das categorias de base do Brasil”, disse o jornalista que ainda destacou que vê como um absurdo o treinador ser o interino na Data FIFA de junho. “Sua ‘recompensa’ é voltar a comandar a seleção principal como fez no amistoso contra o Marrocos, em março. Um novo absurdo, e que certamente não será o último”, completou.