Momento delicado da Seleção

Nesta terça-feira (17), o Brasil entrou em campo precisando se recuperar do tropeço contra a Venezuela. Afinal, na última quinta-feira (12), a Seleção de Fernando Diniz ficou no empate por 1 a 1 na Arena Pantanal e perdeu os 100% de aproveitamento. Assim, o jogo diante do Uruguai era tratado como o mais importante das Eliminatórias até aqui, mas o desempenho deixou a desejar.

Foto: Vitor Silva/CBF – Casemiro em ação durante a partida.
© Vitor SilvaFoto: Vitor Silva/CBF – Casemiro em ação durante a partida.

Dentro das quatro linhas, Diniz realizou três modificações no time titular e apostou na continuidade do que vinha fazendo, mas não deu muito certo. Com gols de Darwin Núñez e Nicolás De La Cruz, os comandados de Marcelo Bielsa venceram por 2 a 0 e quebraram um tabu de 22 anos sem derrotas para a Seleção Brasileira. O último triunfo havia sido em 2001, na estreia de Felipão.

Fim de um longa invencibilidade

Vale frisar também que, além do resultado ter imposto ao Brasil a primeira derrota na atual edição das Eliminatórias, o jogo quebrou uma invencibilidade de oito anos sem perder para os rivais do continente. A última derrota pelas classificatórias havia sido em 2015, diante do Chile. Na ocasião, os chilenos haviam acabado de vencer a Copa América e Dunga era o treinador.

A atuação da Seleção Brasileira foi vexatória?

A atuação da Seleção Brasileira foi vexatória?

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Veja as notas das atuações dos jogadores da Seleção Brasileira:

Defesa:

Ederson: 5.0
Não precisou trabalhar muito e pouco conseguiu participar da construção. Atuação apagada e sem culpa dos gols.

Yan Couto: 4.5
Titular pela primeira vez com a camisa amarelinha, Yan Couto não se destacou como na partida contra a Venezuela e deu uma vacilada no gol que abriu o marcador.

Marquinhos: 4.5
Sofreu com os atacantes da Celeste e não conseguiu demonstrar a segurança dos tempos de Tite.

Gabriel Magalhães: 5.0
Ficou um longo período com a bola nos pés, o que demonstra a falta de criatividade da equipe de Diniz.

Carlos Augusto: 5.5
Com características defensivas, não conseguiu apresentar um grande futebol, mas também não comprometeu.

Meio-campo:

Casemiro: 3.5
Um dos piores jogos do volante com a camisa da Seleção. Errou passes e botes que não costuma errar, além do erro no segundo gol uruguaio.

Bruno Guimarães: 5.0
Teve muitas dificuldades para construir e não encontrou os passes que habitualmente encontra. Atuação apagada.

Neymar: 4.5
Se lesionou na reta final do primeiro tempo e precisou sair de campo. No período em que esteve dentro das quatro linhas, também ficou devendo.

Ataque:

Rodrygo: 6.5
Um dos brasileiros que mais tentavam algo diferente. Por mais que tenha tido um desempenho fraco, cobrou uma falta no travessão e levou o maior perigo ao gol uruguaio.

Vini Júnior: 5.0
Preso pelo lado esquerdo, pouco conseguiu participar do jogo e segue sem desencantar pela Seleção Brasileira.

Gabriel Jesus: 5.5
Escolhido como titular, Jesus fez uma partida abaixo da expectativa e ainda recebeu cartão amarelo. Não finalizou ao gol de Rochet

Reservas:

Richarlison: 4.0
Recebeu a oportunidade ainda no final do primeiro tempo e realizou mais uma partida sem brilho, com pouca participação.

Guilherme Arana: 4.5
Entrou no lugar de Carlos Augusto e também pouco foi capaz de fazer. O segundo gol do Uruguai saiu pela direita do ataque, cerca de quatro minutos após sua entrada

David Neres: 4.5
Entrou no lugar de Yan Couto e foi improvisado na lateral direita. Não conseguiu desempenhar um grande futebol

Matheus Cunha: SEM NOTA
Entrou já com a partida no fim e atuou por pouco tempo. Ainda conseguiu receber um cartão amarelo.

Raphael Veiga: SEM NOTA
Entrou já com a partida no fim e atuou por pouco tempo, quase sem participação

Técnico:

Fernando Diniz: 3.0
Perdeu uma invencibilidade de oito anos nas Eliminatórias e fez algumas opções intrigantes, como David Neres na lateral e Richarlison na vaga de Neymar.